Não consigo deixar de acreditar, mesmo diante de poucos que mantêm
a esperança.
Não posso mais deixar de amar, por que assim me foi ensinado, me
faz bem, principalmente face aos que ainda vejo consumidos pelo ódio.
Tenho que construir e semear, mesmo que muitos se dediquem a
destruir e pisar nas sementes que começam a florescer nos corações férteis.
Terei que falar de União e Paz frente aos que pregam a guerra e a
discórdia.
Sei que não tenho Luz própria, mas carregarei enquanto houver
forças a bendita Luz Divina que nos auxiliam nesta jornada.
As palavras serão imortais, mesmo na mente daqueles que se calam
frente ao desafio de semear somente o quê possa ser bom e produtivo para todos.
Manterei o sorriso mesmo com o rosto cheio de lágrimas de saudade,
buscando o alívio para os que ainda sentem a dor da vida.
Ofertando a minha
alegria interior, minhas brincadeiras amigas, e buscando o lado positivo de
tudo, mesmo que só se enxerguem tristezas.
Vou continuar convidando a seguir a jornada àqueles que se dizem
cansados, ofertando o ombro amigo aos verdadeiramente exauridos de forças.
Entendi que sempre as tempestades passam, e que em algum momento o
arco-íris do entendimento traz de volta a cor perdida no cinzento dos dias
passados.
Entendi que ao olhar meus filhos encontro o sincero sorriso da
inocência que fisicamente não me permite desanimar.
A natureza é a bênção maior que Deus nos presenteia para buscar a
elevação do espírito.
Contemplar sua beleza nos reabastece, eleva o padrão e
nos faz crer que ainda há tempo para se reerguer.
Porém, se um dia me verem parando, fraquejando, mandem-me um email,
com vibração do seu sorriso, com a lembrança do seu abraço...
Entenderei que chega um eco do que foi semeado, e que a vida não
tem o direito de me fazer pensar no que não floresceu, e sim a obrigação de me
trazer de volta os frutos que semeei.
E, também eu saberei que é hora de voltar à jornada, que render-se
não faz parte do vocabulário dos trabalhadores da Luz e que você era o anjo
pelo qual esperava inconscientemente.
Obrigada por você existir!
Eliane de Pádua |
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