quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Não posso parar!





Não consigo deixar de acreditar, mesmo diante de poucos que mantêm a esperança.

Não posso mais deixar de amar, por que assim me foi ensinado, me faz bem, principalmente face aos que ainda vejo consumidos pelo ódio.

Tenho que construir e semear, mesmo que muitos se dediquem a destruir e pisar nas sementes que começam a florescer nos corações férteis.

Terei que falar de União e Paz frente aos que pregam a guerra e a discórdia.

Sei que não tenho Luz própria, mas carregarei enquanto houver forças a bendita Luz Divina que nos auxiliam nesta jornada.

As palavras serão imortais, mesmo na mente daqueles que se calam frente ao desafio de semear somente o quê possa ser bom e produtivo para todos.

Manterei o sorriso mesmo com o rosto cheio de lágrimas de saudade, buscando o alívio para os que ainda sentem a dor da vida. 

Ofertando a minha alegria interior, minhas brincadeiras amigas, e buscando o lado positivo de tudo, mesmo que só se enxerguem tristezas.

Vou continuar convidando a seguir a jornada àqueles que se dizem cansados, ofertando o ombro amigo aos verdadeiramente exauridos de forças.

Entendi que sempre as tempestades passam, e que em algum momento o arco-íris do entendimento traz de volta a cor perdida no cinzento dos dias passados.

Entendi que ao olhar meus filhos encontro o sincero sorriso da inocência que fisicamente não me permite desanimar.

A natureza é a bênção maior que Deus nos presenteia para buscar a elevação do espírito. 

Contemplar sua beleza nos reabastece, eleva o padrão e nos faz crer que ainda há tempo para se reerguer.

Porém, se um dia me verem parando, fraquejando, mandem-me um email, com vibração do seu sorriso, com a lembrança do seu abraço...

Entenderei que chega um eco do que foi semeado, e que a vida não tem o direito de me fazer pensar no que não floresceu, e sim a obrigação de me trazer de volta os frutos que semeei.

E, também eu saberei que é hora de voltar à jornada, que render-se não faz parte do vocabulário dos trabalhadores da Luz e que você era o anjo pelo qual esperava inconscientemente.

Obrigada por você existir!

Eliane de Pádua

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