sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Capitulo IV - 2ª Parte - Existe uma Ciência de Ser Rico



Estudando pessoas que enriqueceram, percebemos que eles estão na média em todos os aspectos, não possuindo maiores talentos ou habilidades que qualquer outra pessoa. 

É evidente que elas não enriquecem por possuir talentos ou habilidades que outros não possuem, mas por acabarem fazendo as coisas de uma Determinada Maneira.

Enriquecer não é resultado de economizar ou de “pão-durismo”; muitas pessoas necessitadas são pobres, ao passo que esbanjadores muitas vezes enriquecem.

Enriquecer também não é fazer coisas que outros não conseguem fazer. Pois dois homens no mesmo negócio muitas vezes fazem quase exatamente as mesmas coisas, e um enriquece enquanto o outro permanece pobre ou vai à falência.

Por tudo isso devemos chegar à conclusão que enriquecer é resultado de se fazer as coisas de uma Determinada Maneira.

Se enriquecer é resultado de se fazer as coisas de uma Determinada Maneira, e se uma certa causa sempre produz um certo efeito, então qualquer homem ou mulher que possa fazer as coisas daquela maneira pode enriquecer, e todo o assunto está no domínio da ciência exata.

A questão que se levanta aqui é se essa Determinada Maneira não é tão difícil que apenas uns poucos possam segui-la. Isso não pode ser verdade, como vimos, no que concerne à habilidade natural. 

Pessoas talentosas enriquecem, e cabeças-duras enriquecem; pessoas intelectualmente brilhantes enriquecem, e pessoas muito estúpidas enriquecem; pessoas fortes fisicamente enriquecem, e pessoas fracas e doentes enriquecem.

Algum grau de habilidade de pensar e entender são, evidentemente, essenciais; mas no que concerne à habilidade natural, qualquer homem ou mulher com entendimento suficiente para ler e compreender estas palavras pode certamente enriquecer.

Também vimos que não é questão de ambiente. Localização conta para algo; ninguém iria ao coração do Saara esperando negociar com sucesso. 











"Nunca se vence sozinho. Fortes são os que agregam e não os que agridem"

Eliane de Pádua

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