No tempo em que os deuses caminhavam entre os mortais, a
Verdade chegou a uma cidade, no dia em que o sultão se prontificava a atender
quem quisesse lhe falar.
O Grão Vizir, temendo o que a Verdade poderia dizer ao
Sultão, ele se colocou na frente do palácio e esperou pela Verdade, quando ela
chegou, ele disse:
- Quem é você?
- Eu sou a Verdade! E vim ver o Sultão.
- Mas você não pode ver o sultão deste jeito, é uma falta de respeito. (a Verdade por sua própria natureza sempre andava nua).
Contrariada a Verdade, caminhou pela cidade e se vestiu com
trapos que achou pelas ruas, então voltou ao palácio, onde o Vizir a aguardava.
- Quem é você?
- Eu sou a Dúvida! E eu vim falar com o Sultão.
O Vizir pensou e chegou a conclusão de que a dúvida podia causar tantos problemas quanto a
verdade, já que a dúvida faz pensar. Ele então se virou e disse:
- Você não pode ver o Sultão nestes trapos.
A Dúvida, que já fora Verdade, voltou então para sua casa,
onde se vestiu com as mais belas joias que os gênios haviam lhe dado, e as
roupas que os deuses haviam tecido do próprio firmamento apenas para ela.
E vestida desta forma ela retornou ao castelo do Sultão.
E lá
estava o Vizir a espera dela.
-Quem é você?
-Eu sou a Fábula! E eu vim falar com o Sultão.
-Pode passar, afinal, pensou o Vizir, quem acredita em uma
fábula?
REFLEXÃO:
A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre
sérios riscos de entrar em depressão. Isso é perfeitamente compreensível,
graças à batalha que ela trava consigo mesma e o desgaste para manter uma
realidade falsa. Se for fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria
consciência. Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso
não agrade os outros.
Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das
nossas ações, e sim à nossa consciência e a Deus.
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