Conhecimento
Recentemente vimos nos telejornais à
notícia de que um juiz de determinada cidade prescreveu a visita às prisões
como parte da formação dos magistrados.
Com essa medida, aquele que aspira ao
cargo de juiz, desembargador ou ministro, deve conhecer melhor as casas de
detenção onde os supostos infratores das leis cumprem as penas estabelecidas
pela justiça.
Em outra ocasião, vimos à notícia de
que os futuros agrônomos deveriam fazer estágios junto aos agricultores para
conhecerem a realidade do campo, com o propósito de melhor desempenhar sua
profissão.
Também acompanhamos pela TV a
maratona dos médicos recém-formados em uma das capitais do nosso país, enfrentando
a burocracia do serviço de saúde pública para conseguir atendimento médico.
Isso também fazia parte de um
programa visando sensibilizar os profissionais da área médica, que em futuro
próximo estarão atendendo aos cidadãos que necessitam desse serviço para tratar
da saúde.
Noutra oportunidade, vimos uma turma
de crianças do primeiro grau escolar, fazendo visitas às famílias pobres que
vivem na periferia dos grandes centros.
Essas medidas são de grande
importância para a formação de indivíduos conscientes das realidades que os
cercam.
A ideia é muito feliz, já que
possibilita ao profissional visualizar um ângulo diferente e conhecer melhor os
aspectos da sociedade para a qual prestará serviços.
A teoria é indispensável, mas o
contato com as dificuldades das criaturas possibilita uma visão mais alargada e
fiel da vida.
Se todos os profissionais, inclusive
os políticos que governam os povos, tivessem um conhecimento de causa mais
profundo, certamente a sua ação junto à sociedade seria mais eficiente e
humana.
Afinal, somente quem conhece o
dia-a-dia das pessoas pode abranger o conjunto e buscar soluções acertadas.
Se todos aqueles que criam as leis
fossem os primeiros a cumpri-las, por certo só fariam leis justas e humanas.
Se quem administra a saúde pública
necessitasse desse recurso para viver, seguramente o serviço teria outra
característica.
Se aquele que projeta e constrói os
edifícios fosse habitá-los, certamente jamais teríamos a notícia de
desabamentos causados pela falta de cuidados.
Por fim, se observássemos o
ensinamento do cristo de fazer aos outro o que gostaríamos que os outros nos
fizessem, o mundo teria uma feição muito mais justa.
Se todos nos colocássemos no lugar
daqueles que usufruem dos nossos serviços ou consomem as mercadorias que
produzimos, levaríamos a sério a questão da eficácia e da qualidade.
A sabedoria de Jesus, sempre atual,
recomenda que nós mesmos sejamos o ponto de referência em todos os momentos:
amar o próximo como a nós mesmos.
A observância dessa máxima é a medida
mais segura de que estaremos agindo bem e de conformidade com as leis divinas,
em tudo o que fizermos na vida.
A câmara fotográfica nos revela por
fora, mas o trabalho nos retrata por dentro. Em tudo aquilo que você faça, na
atividade que o senhor lhe haja concedido, você está colocando o seu retrato. E
quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma
na alegria do trabalhador.
Minha netinha
Janaína de Pádua
Eliane de Pádua
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