Você costuma aceitar sem dificuldade
as novas ideias?
Sempre que uma ideia nova nos chega,
é fácil aceitá-la, desde que não tenhamos que nos desfazer de uma ideia antiga.
A dinâmica da vida é evidente. Os
progressos são alcançados em tempo recorde, e quem não os acompanha mais de
perto, fica bem aquém da realidade.
Há alguns anos atrás, quando os
computadores começaram a entrar no mercado brasileiro com toda a força, tiveram
que travar árdua batalha com as tradicionais máquinas mecânicas.
Na realidade não foi a maquinaria o
pior empecilho, mas as mentes daqueles que se recusavam a abandonar seus velhos
hábitos.
Uma amiga contou-nos que, no seu
escritório de contabilidade teve que enfrentar sérios problemas com alguns
funcionários mais antigos, habituados com as velhas máquinas.
Não se sabe ao certo se esses
funcionários tinham dificuldades em aceitar os novos hábitos ou se não queriam
abandonar os velhos.
Quando Moisés, o grande legislador
hebreu, trouxe ao mundo a ideia do Deus único, teve que enfrentar os reveses
que as mentes empedernidas no politeísmo lhe impuseram.
Com Jesus Cristo não foi diferente.
Ele, que era o Mensageiro da Boa Nova, enfrentou dificuldades das quais só
fazemos vaga ideia.
Até os doutores da lei, à época, se
faziam refratários às ideias do Sublime Galileu.
Encontramos até mesmo dentre os
apóstolos, os que não conseguiam se livrar das velhas ideias, a fim de aceitar
as novas ideias do Mestre de Nazaré.
Assim sempre foi desde que o mundo é
mundo. Assim continuará sendo até que os homens se decidam por observar as
novas e boas ideias que surgem em todos os campos do conhecimento humano.
Todavia, as ideias esdrúxulas e
perniciosas não têm encontrado muita resistência nas mentes humanas. Seja
porque vêm ao encontro das suas próprias ideias ou porque podem se somar a
elas, sem que haja necessidade de substituição.
A verdade é que gostamos dos nossos
"guardados", seja em gavetas ou armários ou nos escaninhos da nossa
mente.
Mas, de vez em quando vale a pena
fazer uma faxina, uma reciclagem, e verificar se não estamos guardando ideias
inúteis ou ultrapassadas e resistindo a uma mudança de hábitos que poderia nos
fazer mais feliz.
Para começar, que tal estudar com
mais atenção à proposta de felicidade trazida por Jesus?
Em sua proposta, Ele diz que o reino
dos céus está dentro de nós. Talvez valesse a pena começarmos por aí, através
do autoconhecimento.
Jesus afirmou que conheceríamos a
verdade e a verdade nos libertaria.
Sabemos que a verdade absoluta é
Deus. Mas, buscando conhecer os mecanismos que regem a vida estaremos
descobrindo, aos poucos, as verdades que nos libertam dos medos, das
superstições e da falta de fé.
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