domingo, 19 de fevereiro de 2012

Um tesouro inestimável






É geralmente quando não podemos dizer mais nada que gostaríamos de ter dito algo mais.

E por que não dizemos o que sentimos e esperamos sempre para o momento seguinte?

Por que não aprendemos, definitivamente, que a vida é o que temos agora e temos nas mãos o poder de fazer dela o que queremos e que podemos evitar os arrependimentos, simplesmente, dar e receber dela o melhor que existe?

Nós conhecemos todas as regras do bem-viver.

Nós conhecemos todos os caminhos que levam ao Caminho do céu e sabemos exatamente o que devemos fazer.

Quando alguém nos diz algo que vai de encontro ao que já sabíamos é que temos aquela sensação de que apenas algo foi acordado em nós, mas ele estava lá, claro como à luz do dia e nós é que estávamos cegos. Isso nos prova que os conhecimentos estão todos em nós.

Não podemos mudar o mundo se não nos mudamos.

Não podemos olhar para fora se deixamos fechadas nossas janelas, não podemos fazer nada acontecer se deixamos sempre para amanhã para fazer isso ou aquilo.

Por que o orgulho fica maior que o amor dentro de nós se ele nos afasta das pessoas que mais amamos e se ele nos impede, a nós mesmos, de sermos felizes?

A família é um tesouro inestimável.

E mesmo se entre pedras preciosas encontramos pedras brutas, elas também fazem parte do todo da nossa história.

São nossas raízes e nossos galhos, são as flores e frutos e é o sangue que corre nas nossas veias.

Cortar laços de sangue é cortar um pouco de si mesmo, ficar aleijado de alguma forma.

As grandes pessoas são aquelas que aprendem a passar por cima de muros e enxergar apenas o essencial.

Se fecharmos uma porta para alguém entrar, essa mesma porta nos impede de sair. E acabamos perdendo.

Deus escolheu uma família para enviar Seu Filho porque sabe que o ser humano precisa disso para manter seu equilíbrio.

Quaisquer que forem as portas que estejam fechadas temos uma chave nas mãos.

Diminuído não é quem busca, mas quem rejeita.

O amor é capaz de criar laços onde já não mais existiam e construir pontes que nos levarão aos outros e eles a nós.

E por onde, com toda a certeza, Deus terá prazer em caminhar.


Letícia Thompson
Eliane de Pádua

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