É geralmente quando
não podemos dizer mais nada que gostaríamos de ter dito algo mais.
E por que não dizemos
o que sentimos e esperamos sempre para o momento seguinte?
Por que não
aprendemos, definitivamente, que a vida é o que temos agora e temos nas mãos o
poder de fazer dela o que queremos e que podemos evitar os arrependimentos, simplesmente,
dar e receber dela o melhor que existe?
Nós conhecemos todas
as regras do bem-viver.
Nós conhecemos todos
os caminhos que levam ao Caminho do céu e sabemos exatamente o que devemos
fazer.
Quando alguém nos diz
algo que vai de encontro ao que já sabíamos é que temos aquela sensação de que
apenas algo foi acordado em nós, mas ele estava lá, claro como à luz do dia e
nós é que estávamos cegos. Isso nos prova que os conhecimentos estão todos em
nós.
Não
podemos mudar o mundo se não nos mudamos.
Não podemos olhar
para fora se deixamos fechadas nossas janelas, não podemos fazer nada acontecer
se deixamos sempre para amanhã para fazer isso ou aquilo.
Por que o orgulho
fica maior que o amor dentro de nós se ele nos afasta das pessoas que mais amamos
e se ele nos impede, a nós mesmos, de sermos felizes?
A família é um
tesouro inestimável.
E mesmo se entre
pedras preciosas encontramos pedras brutas, elas também fazem parte do todo da
nossa história.
São nossas raízes e
nossos galhos, são as flores e frutos e é o sangue que corre nas nossas veias.
Cortar laços de
sangue é cortar um pouco de si mesmo, ficar aleijado de alguma forma.
As grandes pessoas
são aquelas que aprendem a passar por cima de muros e enxergar apenas o
essencial.
Se fecharmos uma
porta para alguém entrar, essa mesma porta nos impede de sair. E acabamos
perdendo.
Deus escolheu uma
família para enviar Seu Filho porque sabe que o ser humano precisa disso para
manter seu equilíbrio.
Quaisquer que forem
as portas que estejam fechadas temos uma chave nas mãos.
Diminuído não é quem
busca, mas quem rejeita.
O amor é capaz de
criar laços onde já não mais existiam e construir pontes que nos levarão aos
outros e eles a nós.
E
por onde, com toda a certeza, Deus terá prazer em caminhar.
Letícia Thompson |
Eliane de Pádua |
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