Quando estamos no mar, perto de um afogamento,
temos que parar de nos debatermos e encontrar forças para com calma, simplesmente boiar.
Quando recebemos uma notícia dramática, inesperada mesmo, por maior que seja o abalo, o que nos resta é buscarmos um copo com água e beber lentamente para nos acalmarmos, evitando assim um infarto.
Quando estamos dirigindo sob uma forte chuva, daquelas que não enxergamos nada, devemos cuidadosamente procurar uma maneira de parar em segurança e esperar a chuva passar.
Quando estamos atolados de dívidas, cheio de cobradores na nossa cola, temos que de maneira sensata, parar imediatamente de fazer novas dívidas, e pagar a cada um dos credores conforme as nossas possibilidades, "sem fazer novas dívidas", sem buscar soluções milagrosas em financeiras ou agiotas.
Quando o relacionamento está naufragando, cheio de brigas e discussões, isolamento, traição e outros problemas, o casal deve buscar em entendimento, se fortalecerem, unindo-se na busca daquele sentimento que um dia os uniu, tendo a certeza absoluta que, a separação e um novo relacionamento não é solução, é simplesmente uma transferência de problemas.
Tudo isso é a sensatez quem o diz, a sabedoria e a razão que falam trazendo luz para nossos problemas, trazendo a solução real que infelizmente, no hábito de fugir dos problemas buscamos inventar soluções mágicas:
loterias, apostas, cassinos, máquinas, bingos, empréstimos, financiamentos e outros subterfúgios, e isso acaba nos colocando em uma forca onde só falta mesmo chutar o banquinho para o nó esticar.
Diante dos problemas, pare tudo, pare as lamentações, o sensacionalismo, aquela mania de chorar por qualquer coisa.
Enxugue essas lágrimas para enxergar
a solução, ou soluções:
- conversa franca, sinceridade, abrir o coração, fazer contas da sinceridade, lutar mais um pouco, levantar a cabeça e gritar pela dignidade da sua vida, "rodar a baiana" se precisar, dizer basta, dizer CHEGA!, E dizer "eu te amo sem medo de ser piegas", a verdade, a razão, a justiça e Deus, tudo caminha junto de quem assume a direção da própria vida.
Eliane de Pádua
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