segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amar-se mais




Respeitar-se a si mesmo, ter cuidado consigo mesmo, pensar em si mesmo... pode parecer uma maneira egoísta de se levar a vida, pois aprendemos que devemos pensar nos outros de maneira altruísta. 


Mas pensar em si mesmo não significa "pensar só em si mesmo."

No entanto, é impossível pensar em outros se não temos o mínimo de respeito e amor por nós mesmos. 


Se não sabemos como conduzir bem nossa própria vida, como podemos esperar ajudar outros nas suas necessidades, nas suas carências, nas suas esperanças? 


Se nos sentimos carentes, como ajudar outros a suprirem as próprias carências?

Quando viajamos de avião, nos avisos de segurança eles dizem que em caso de pressurização para colocarmos primeiro a máscara em nós mesmos para depois colocarmos nas crianças. 


É uma coisa que faz muito sentido e na vida funciona da mesma maneira.

Jesus disse para amarmos ao próximo como a nós mesmos. 


Uma pessoa que não se ama é incapaz de amar outra coisa ou alguém, pois o amor é algo que vem de dentro pra fora e não algo que procuramos captar do exterior.

Amar-se, sem exagero, sem uma preocupação excessiva consigo mesmo é um bem que fazemos não só a nós mesmos, mas a todos aqueles que fazem parte do nosso círculo de amigos, colegas, conhecidos. 


Estar ao lado de alguém que está sempre reclamando da vida, dos outros, dos próprios problemas acaba nos tirando a vontade de estar perto dessa pessoa, pois necessitamos de coisas mais alegres que constantes lamentações.

Então, pelo nosso bem, pelo bem de todos, devemos pensar um pouco mais em nós mesmos. 


Só podemos contaminar outras pessoas se estivermos nós mesmos contagiados com o vírus do positivismo e do bem-estar. 


Só podemos iluminar se a luz estiver dentro de nós, 
se formos portadores de coisas boas.

Assim, vivamos para os outros, mas vivamos também por nós. 


Com moderação, com amor e dedicação. 

Tudo justo, na medida exata.


por Letícia Thompson

Os apaixonados não podem julgar a respeito de beleza, 
porque o coração embota a sensibilidade dos olhos.

Eliane de Pádua

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