Percebo que as pessoas que decidem transformar
sua vida desenvolvem um tipo especial de atitude.
Elas se empenham em
cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço.
Elas vêem a construção do futuro como
a única forma de viver como fazem os oficiais com seus soldados em situações
desfavoráveis de batalha.
Em outras palavras, decidem queimar
as pontes que permitem retroceder.
Nessas decisões radicais, é
importante assumir, também, um comportamento radical.
Nos grupos de Alcoólicos Anônimos
fala-se muito sobre o perigo de tomar um único copo de bebida, pois a decisão
de parar de beber tem que vir acompanhada de uma atitude do tipo tudo ou nada.
Uma pessoa dependente dos pais que
resolve morar sozinha não pode mais chegar atrasada ao emprego porque perdeu a
hora.
Terá, pelo menos, de comprar um
despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-la toda manhã.
Um empresário que está à beira da
falência não pode continuar gastando sem nenhum controle.
A decisão de partir para o tudo ou
nada é somente o primeiro passo.
Depois da decisão, precisa haver
atitude.
Há pessoas que se casam, mas querem levar
a vida de solteiras.
Resultado: o casamento fracassa.
Há pessoas que decidem ter filhos, mas
querem continuar a viver como se os filhos não existissem.
Resultado: Nós teremos crianças órfãs
de pais vivos.
Lembre-se, há dois tipos de atitudes:
As atitudes tudo ou nada
e as atitudes mais ou menos.
Uma atitude mais ou menos sempre leva
a um resultado medíocre.
É importante entender com toda
clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer
um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se
não fizéssemos nada.
Quem quer fazer uma revolução na vida
precisa tomar uma atitude radical.
E, quando se toma uma decisão
radical, é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos com
comprometimento, determinação e fé.
Nossas atitudes devem ter a mesma
intensidade das decisões que tomamos.
Uma atitude tudo ou nada é mergulhar
em um novo amor como se sua respiração dependesse da respiração do seu
companheiro.
É sair da casa dos pais e cuidar de
suas responsabilidades como se houvesse
apenas você no mundo para pagar suas contas.
É aprender uma nova profissão como se
sua vida dependesse dessa empreitada.
É abraçar o novo emprego como se essa
fosse à última oportunidade de sua vida.
Porque é preciso correr atrás de
nossos objetivos com a determinação de um faminto que anseia por um prato de
comida.
Buscar a água como um homem perdido
no deserto.
Dançar a música da vida como se seu
corpo e sua alma fossem os instrumentos dessa música!
Afinal, se você romper
as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de
verdade!
Eliane de Pádua
Roberto Shinyashiki |
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