segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Meditação



Contenha as preocupações, elas devem obedecer a um limite estabelecido pela sua inteligência.

Ponha-lhes freios.

Não permita que uma inquietação, um desassossego chegue a ser uma grave perturbação.

Na hora em que vier a preocupação, não deixe que ela tome conta do seu raciocínio e abale o seu equilíbrio.

Faça com que fique no seu lugar, no seu canto, sem ir adiante.

A preocupação, em si, é algo natural nos caminhos da evolução de todos.

Mas, pede controle.

Dar limites à preocupação é dominar a si mesmo.

Se fizer o bem lhe agrada, você já está em paz. Você edifica a paz ao sorrir com prazer, ao dar um aperto de mão sincero, ao falar para esclarecer, ao dar incentivos e agradecer por tudo.

A paz se apequena ante a impaciência, quando em volta há desesperanças ou desespero, quando as portas estão trancadas às soluções.

Não deixe a tristeza vencer a sua alegria.

Conserve-se em paz.

A sua paz vem dos bons pensamentos e das graças de Deus em você.

Olhe como concretizado o que quer de bom.

Mesmo que dificuldades apareçam, o que é natural tome a decisão de tornar concretos os ideais que povoam o seu íntimo, fazendo com que se mostrem claras as suas belas edificações no campo moral, material ou espiritual.

Não deixe os seus projetos, as suas idéias queridas e acalentadas, as suas esperanças sadias, as belas criações de sua mente e espírito a meio do caminho, sem irem adiante, sem atingirem concretização.

Não paralise as forças da alma.

Lembre-se:

Toda vez que você se põe a agir
 seguindo boas idéias, a ajuda divina chega.


Eliane de Pádua


Lourival Lopes


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