sábado, 11 de setembro de 2010

Reflexão - Carência e dignidade


Estou aqui...
preparando dias de paz para as criaturas!

    
 
Estamos vivendo uma fase de transição na Terra. 

Valores que até ontem regiam a vida em sociedade são colocados em dúvida.
 

Padrões de comportamento estão em constante alteração.
 

Em um mundo onde tudo muda demais, atenua-se a fronteira entre o correto e o incorreto.
 

Os freios morais tornam-se frágeis e nada mais parece chocante.
 

Nesse contexto, é frequente os homens perderem seus referenciais de valores.
 

Em consequência, acabam achando que tudo é válido e que o importante é realizarem as mais delirantes fantasias.
 

Os maiores desatinos são cometidos na seara afetiva, sob a singela justificativa de serem fruto de carência.

A liberdade tende a ser invocada como um valor absoluto, que não experimenta quaisquer limites...


O problema são as consequências desse gênero de comportamento.
 
 
   A falta de comedimento no vestir, no comer e no viver colabora para a saúde do corpo e da alma? 

Em face da aparente ausência de limites para o comportamento humano, é conveniente recordar a sentença do apóstolo Paulo:
"segundo a qual tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém". 

Ante as muitas opções que nos são ofertadas, devemos verificar quais delas nos ajudam a atingir os nossos objetivos.
 
 
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Se o mundo e seus valores não nos satisfazem e o fruir de estranhos divertimentos nos deixa uma sensação de vazio e insatisfação, eis um sinal a ser considerado.
 

Provavelmente, isso significa que já sentimos necessidade de plenitude, autoconhecimento, saúde e paz.
 

Sendo assim, não importa que à nossa volta imperem a libertinagem e a leviandade.
 

Somos responsáveis apenas por nossas decisões e por gerir nosso próprio processo evolutivo.
 

Na verdade, o homem moderno é profundamente carente.
 

Mas o fato de experimentar gozos de efêmera duração não lhe trará felicidade efetiva.
 

A carência real da Humanidade é de dignidade e de paz.
 

Ninguém se pacifica e dignifica instigando seus instintos e vivendo suas mais baixas fantasias.
 

Tal espécie de comportamento apenas estabelece laços com seres ainda desequilibrados.
 

Não banalizemos nossos carinhos e nem degrademos nossos corpos.
 

Sejamos criteriosos em nossos relacionamentos, pois as pessoas não são descartáveis.
 

Experiências fortuitas às vezes suscitam expectativas que talvez não estejamos dispostos a atender.
 

Mas, uma vez estabelecido o vínculo, este pode se tornar duradouro e pesado.
 

Afinal, ninguém brinca impunemente com a vida e os sentimentos dos outros.
 

A paz pressupõe poder observar os próprios atos com satisfação, sem remorso ou vergonha.
 

A dignidade é uma conquista do ser que domina a si próprio, que desenvolve valores e hábitos nobres.
 

Não devemos utilizar a solidão como desculpa para manter condutas ou relacionamentos levianos.
 

Esse sentimento pode ser mais bem gerenciado com a prestação de serviços aos semelhantes, a adesão a grupos de estudo, ou de auxílio aos necessitados. 

Do mesmo modo, a libido pede esforço educativo, para não se converter em fonte de dores e doenças.
 

Ao falarmos em carência, reflitamos sobre o que de fato nos falta.
 

Se nossa carência for de paz, plenitude de sentimentos e bem-estar, agir de modo digno e prudente é o melhor modo de supri-la.



Dias melhores estão chegando e vai dar tudo certo. Tudo irá bem contigo a partir de agora... Você está destinado para ser uma pessoa vitoriosa e conseguirá todos teus objetivos!


Paz Profunda...
 



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