segunda-feira, 27 de setembro de 2010

COMO ENTENDER A HISTÓRIA – 5ª Parte


...  DA RIQUEZA DO HOMEM

É evidente que a maior ou menor abundância de dinheiro
não tem importância: pois o preço das mercadorias
é sempre proporcional à abundância do dinheiro”.
  

O estado estava sempre pronto a estimular a indústria, subsidiando-a diretamente ou de qualquer um dos modos já mencionados.

Mas a Inglaterra e França não estavam satisfeitas de ver mercadorias inglesas e francesas sendo transportadas pelos navios holandeses. 

Não lhes agradava pagar bom dinheiro aos marinheiros holandeses para servir de transportadores de seus produtos e dos serviços de transportes marítimos.

Observa-se que a crença de que não há nada mais importante e necessário para o bem geral do Estado, do que a redução do comércio e indústria de um estado rival só poderia levar a uma coisa: guerra. 

O fruto da política mercantilista é a guerra, a luta pelos mercados, colônias, e tudo isso mergulhou nações rivais numa guerra após a outra.

1776 foi um ano de revolta. 
  • Aos norte-americanos, ele lembra a declaração da independência, a revolta contra a política colonial mercantilista da Inglaterra; aos economistas de todo o mundo, lembra a publicação da Riqueza das nações, de Adam Smith - súmula da rebelião contra a política mercantilista - restrição, regulamentação, contenção. 
Um número cada vez maior de pessoas não concordava com a teoria nem com a prática mercantilista.

Os comerciantes queriam uma parte dos enormes lucros das companhias monopolizadoras privilegiadas. 

Os homens que tinham dinheiro desejavam usá-lo como, quando e onde lhes aprouvesse.

Estavam casados do “podem fazer isso, não podem fazer aquilo”.

Estavam enojados das “Leis contra... Impostos sobre... Prêmios para...”.

Queriam o comércio livre.

O Inquiry into the Nature and Causes of Wealth  of Nations, de Adam Smith, foi um desses livros que dominam a imaginação do público e varrem país após país.

Adam Smith
  • Ocupava-se mais do estudo das causas que influenciam a produção e distribuição da riqueza. A maioria dos mercantilistas tinha interesses a defender, mas os ocultava dizendo que o país se tornaria mais rico defendendo precisamente esses interesses. Smith, ao contrário, interessou-se mais pela análise do que pelas sugestões práticas, e abordou o assunto de forma científica, pois, toda medida mercantilista teve seus críticos.

Há a explicação sobre elevação e redução de preços de acordo com a quantidade do dinheiro em circulação.

Hume partiu desse ponto.
  • “Se considerarmos qualquer reino em si, é evidente que a maior ou menor abundância de dinheiro não tem importância: pois o preço das mercadorias é sempre proporcional à abundância do dinheiro”.

Entretanto, embora os economistas de hoje discordem de muitos aspectos da teoria fisiocrata, atribuem-lhe o mérito de mostrar que:
  • A riqueza de um país não deve ser estimada como uma soma fixa de mercadorias acumuladas, mas sim pela sua renda, não como um estoque, mas como um fluxo.

O comércio livre é desejável, mas com uma simplificação:

  1. O aumento da produtividade ocorre com a divisão do trabalho;
  2. A divisão do trabalho aumenta ou diminui segundo o tamanho do mercado;
  3. O mercado se amplia ao máximo possível pelo comércio livre.
  4. Portanto, o comércio livre proporciona a maior produtividade.


(Fim 5/5)

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