O
seu amigo íntimo é a sua consciência...
O
seu júri é a sua consciência.
O
espelho da sua alma é a sua consciência.
Podemos
representar qualquer papel na vida.
Para
um ou para muitas pessoas.
Podemos
ser o bonzinho, o feliz, o zangado, o que não leva desaforos para casa, o que
não derrama lágrimas, o que não dá o braço a torcer.
Mas,
na hora em que nos despimos de nós mesmos.
Quando
deitamos a cabeça no travesseiro, quando deixamos os pensamentos tomarem conta
do nosso "eu", vem àquela verdade que nem sempre é dita.
A realidade
é que às vezes tentamos esconder...
E
por vezes, há noites em que molhamos o travesseiro com grossas lágrimas da nossa
solidão.
Com
mágoas reprimidas, desilusões mal digeridas, separações que não aceitamos até
hoje.
A
ausência de um ente querido, a falta de uma palavra de doçura dos pais, um
pequeno gesto de reconhecimento de quem tanto amamos.
Não
porque vivemos esperando reconhecimento não é porque buscamos aplausos, nada
disso.
É
pela simples troca de energias do amor.
Damos
amor, queremos receber o amor...
Então,
no nosso Tribunal interior, as vezes nos massacramos, nos inferiorizamos, e por
isso, durante o dia, ficamos calados demais, ou damos "patadas" a
"torto e a direita", distribuímos o nosso mau-humor, não fechamos com
ninguém, e assim, sofremos...
Mas,
eis que a Boa Nova, a alegria, vem trazendo pela mão um alento, e vem em forma
de doce pensamento.
É
quando nos reconhecemos merecedores das conquistas que provocamos.
Quando
nos lembramos do tanto que já trabalhamos.
Quando
finalmente nos aceitamos do jeito que somos, e percebemos que temos qualidades.
Que
podemos amar tantas vezes quantas for possível.
E
que a vida é tão bonita, que podemos enxugar ás lágrimas, secar o pranto e
ficarmos prontos para a Felicidade, que insiste em bater a nossa porta, todos
os dias.
Hoje
não é mais tempo de chorar.
É
tempo de amar!
De
se descobrir e se revelar.
Tempo
de ser mais você.
Eu
acredito em você!
Eliane de Pádua |
Paulo
Roberto Gaefke
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