segunda-feira, 22 de julho de 2019

A CRIANÇA E O FARMACÊUTICO



"Quando parece ser o final, Deus dá novo começo”.


Dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior, João não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa, além do mundo material.

Certo dia, quando ele já estava fechando a farmácia, chegou uma criança com um bilhete nas mãos, solicitando um remédio.

Ele disse que já estava fechada, mas a criança, com lágrimas nos olhos, informou-o que sua mãe estava muito mal e precisava com urgência daquela medicação.

Devido à insistência da menina, mesmo contrariado resolveu reabrir a farmácia e vender o remédio, mas devido a sua insensibilidade e aquele nervosismo sem causa, não acendeu a luz e pegou o remédio errado, cujo efeito era exatamente o contrário do que aquele que aquela mulher precisava e, certamente, iria matá-la. 

Em pânico, tentou alcançar a criança, sem êxito. 

Voltou para a farmácia e, sem saber o que fazer, com a consciência pesada e com medo de ser processado ou até mesmo preso, de perder tudo o que levou a vida inteira para construir, instintivamente, fez algo que nunca havia feito: ajoelhou-se e orou. 

Mesmo sendo um ateu, seu espírito o levou a buscar o Criador e clamar por ajuda.

De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao se virar, deparou-se com a criança:

"Senhor, por favor, não brigue comigo, mas é que eu caí e quebrei o vidro do remédio. Dá para o senhor me dar outro?" 
Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com paz.



REFLEXÃO


"Tendo, portanto, um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno." Heb.4:14-16



Eliane de Pádua



A CASA MENTAL





Nossa mente é como uma casa. 

Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.

Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?

Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.

Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?

Certamente ninguém. No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração. 

E como fazemos isso?

Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio, ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.

Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente.

Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz. Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários. 

E pior: contribui para o isolamento.

Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente. O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.

E o que fazer para impedir que isso aconteça? 

A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.

A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.

Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra e analisar a natureza dos sentimentos que surgem. E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.

Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.

Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre nós podemos recorrer à oração.

A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai.

Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.

É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate.

É o momento de pedir força moral.

E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.

Mas… de nossa parte, é importante não haver acomodação.

É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda. Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.

Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.

No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva. 

Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza. 
Não se deixe escravizar.

Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer.

E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.

Não esqueça:
Todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.


Imagem relacionada



REFLEXÃO

Fico pensando, às vezes (muitas vezes), que a parte mais difícil da superação de momentos conturbados em nossas vidas é aquela em que é preciso perdoar a si mesmo. Acredito que em algum momento enxergamos as coisas como desejamos que elas sejam e colocamos uma venda, às vezes bem firme, outras um pouco translúcidas, mas uma que nos permita seguir adiante sem considerar muito os prós e contras. Perdoar por se culpar tanto, quando tudo isso faz parte do que chamamos de viver… apenas viver. 

Porque não existe essa de vitimismo. 

Existem pessoas fazendo escolhas todo o tempo. 

Ação e reação. 

Lei da física. 

Lei da vida. 

Também conhecido como… viver.


 Imagem relacionada
Eliane de Pádua



O BURRO


Um dia, o burro de um camponês caiu num poço.

Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria.

Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel:
Concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente.

Porém, para surpresa de todos os presentes, o burro aquietou-se depois de umas pás de terra que levou.

O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre a mesma terra que caía ao chão.

Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali.




REFLEXÃO

A vida vai lhe jogar muita terra nas costas.

Principalmente se já estiver no fundo de um poço.
É dentro do Poço que Deus te mostra uma solução para sair dele então confie não desista da tua luta não desista da tua prova. Confia no Senhor de todo seu coração e a providência divina virá até você.

Se ler até o final, compartilhe para motivar mais pessoas. 



Eliane de Pádua