sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ALTO ASTRAL




Recentemente fui à cidade e peguei um táxi com um amigo meu.

Quando chegamos, meu amigo disse para o motorista:
Muito obrigado. Você guia muito bem. 

O motorista do táxi ficou estupefato por um segundo.

Então, disse:
Está querendo me gozar, meu chapa? 

Não, meu caro, de jeito nenhum. Admiro a forma como você consegue ficar calmo no meio desse trânsito todo.

Falou, disse o motorista, e foi embora.

Mas, que conversa era essa?! 
Indaguei, meio perplexo.

Estou tentando trazer o amor de volta, disse o meu amigo. 
É a única coisa que pode salvar essa cidade. 

E como é que um homem só pode salvar essa cidade? 

Não é um homem só. Acho que fiz esse motorista de táxi ganhar o dia. Suponha que ele vá pegar mais uns 20 clientes. Vai ser simpático com eles porque alguém foi simpático com ele, também.
Aí, esses clientes vão ser mais amáveis com os seus empregados, com os balconistas das lojas, até mesmo, com seus próprios parentes. Estes, por sua vez, serão mais simpáticos com as outras pessoas. Eventualmente, essa atmosfera de boa vontade pode se alastrar e atingir, pelo menos, umas mil pessoas. Nada mal. Não acha? 

Mas, você está dependendo desse motorista, para transmitir sua boa vontade aos outros. 

Não estou, disse meu amigo. Estou ciente de que o sistema não é infalível. Hoje, sou capaz de contatar com 10 pessoas diferentes. Se, em cada 10, conseguir fazer três felizes, então, eu posso acabar influenciando, indiretamente, o comportamento de três mil pessoas ou mais. 

Parece boa ideia, admiti, mas não estou certo de que dá resultado. 

Se não der, não se perde nada. O fato de dizer àquele homem que estava fazendo um bom trabalho não me roubou tempo nenhum. Qual o problema, se ele não ligou? Amanhã haverá outro motorista de táxi para eu elogiar. 

Acho que você está meio pirado, disse eu.

Isso demonstra o quanto você se tornou cético. 
Fiz um estudo a esse respeito, por exemplo: o que é que falta, além de dinheiro, aos empregados dos correios? É que alguém lhes diga que estão fazendo um bom trabalho. 

Mas, eles não estão fazendo um bom trabalho! 

Eles não estão fazendo um bom trabalho, porque sentem que ninguém se interessa se fazem ou não. 

Por que é que ninguém lhes faz um elogio? 

Estávamos passando por um prédio em construção e cruzamos com cinco operários que estavam de folga. Meu amigo disse:
Vocês têm feito um excelente serviço. Deve ser um trabalho difícil e perigoso. 

Os cinco homens olharam-no, meio desconfiados.

Quando é que esse prédio vai ficar pronto? 
Em outubro, resmungou um deles.

Ah! Isso é fantástico. Vocês devem estar bem orgulhosos! 

Afastamo-nos.

Não conheço ninguém como você!  disse-lhe eu.

Quando esses homens pensarem nas minhas palavras, vão se sentir muito melhor. E a cidade vai se beneficiar da felicidade deles. 

Mas, você não pode fazer isso, sozinho!  Protestei. Você é só um! 

O mais importante é não nos deixarmos desencorajar. Não é fácil fazer com que os habitantes da cidade voltem a ser amáveis, mas se conseguir convencer outras pessoas a aderirem à minha campanha… 

Você acaba de piscar o olho a uma mulher bem feiosa, disse eu.  

Eu sei, replicou…   

Se ela for uma professora, os alunos vão ter um dia fantástico!


Você que está lendo agora essa mensagem, 
que é uma pessoa amável e inteligente... 
Bora ajudar nessa campanha!

Tornar o maior número de pessoas felizes, 
começando por você pessoa linda!   


Abraços 
Eliane de Pádua


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

PORTEIRO




Uma história verídica, que traz lição para todos!

Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.

As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.

Não havia no povoado pior emprego do que 
“Porteiro da Zona”.

Mas o que outra coisa poderia fazer este homem? Q
ue nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.

O porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.

- Eu adoraria fazer isso, senhor, balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever.

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. 
Dito isso, deu meia volta e foi embora.

O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?

Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego, mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.

Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim fez.

No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar, já que…

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bem.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem, de mula.

- Façamos um trato – disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta, mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. 

Aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.

No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.

Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. 

Pagou e foi embora. 

E nosso amigo guardou as palavras que escutara: “não disponho de tempo para viajar para fazer compras”.

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.

Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro, trazendo mais ferramentas do que a que já havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.

A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.

Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

 Todos estavam contentes e compravam dele.

Já não viajava mais, os fabricantes lhe enviavam os pedidos. 

Ele era um bom cliente. 

Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.

Um dia ele se lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.

E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc …

E após foram os pregos e os parafusos…

Em poucos anos, ele se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.



Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.

Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.

No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.

- A honra seria minha, disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

- O Senhor? Disse incrédulo o prefeito. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.

Eu lhe pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder, disse o homem com toda a calma: 
– Se eu soubesse ler e escrever… 
ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO.

Então diga seu nome para que possamos escrever ao menos na ata. 

Meu nome é Valentin Tramontina, respondeu ele.


Essa história é verídica, e refere-se ao grande industrial Valentin Tramontina, fundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição.

A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água: 
“A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna”.

Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se é grande ou pequeno, o importante é comemorar cada uma delas.


Eliane de Pádua

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

OUVIR A VOZ DO AMOR



O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa...


 Entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.



NATAL É VOCÊ, QUANDO SE DISPÕE, TODOS OS DIAS, A RENASCER E DEIXAR QUE DEUS PENETRE EM SUA ALMA.





O pinheiro de natal é você, 
Quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.


Você é a decoração de Natal,

Quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.


Você é o sino de Natal,

Quando chama, congrega, reúne.

A luz de Natal é você,
Quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.


Você é o anjo do Natal,
Quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.



A Estrela-guia do Natal










É você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.



Você será os Reis Magos,
Quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.


A música de Natal é você,

Quando consegue também sua harmonia interior.

O presente de Natal é você, 
Quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.

O cartão de Natal é você,

Quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.  E “Votos de Feliz Natal” será você, quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.

A ceia de Natal é você,

Quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

Você é a noite de Natal,
Quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o...




SALVADOR DO MUNDO.



Um Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal 2018/2019.


Boas Festas Natalinas!
Eliane de Pádua





A GENTE... E FICA TUDO AÍ!




A GENTE MORRE e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.

A GENTE MORRE sem sequer guardar as comidas na geladeira,
tudo apodrece, a roupa fica no varal.


A GENTE MORRE, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.


A GENTE MORRE e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. 

Os problemas moram dentro de nós. 
As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.


A GENTE MORRE e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença.


Na verdade, não faz.
Somos pequenos, porém, prepotentes. 

Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.

A GENTE MORRE, pois é.


É bem assim: Piscou, morreu.


O cachorro é doado e se apega aos novos donos.

Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema.

A GENTE MORRE e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa.

As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas 
fora.

Quando menos se espera, A GENTE MORRE. 
Aliás, quem espera morrer?


Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor.


Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço.


Talvez a gente esperasse menos dos outros, se a gente esperasse pela morte, talvez a gente perdoasse mais, risse mais, saísse a tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.

O tempo voa. 


A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa! 

Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque A GENTE MORRE o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.



O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O POUCO TEMPO QUE TE RESTA?!



Aproveite as Festas Natalinas!

Feliz Ano Novo


Um maravilhoso 2019 em todas as
Nações e ao Brasil com o 
novo Presidente Bolsonaro! 


Eliane de Pádua