...mas nem sempre convertido!
Durante
a existência todos nós passamos por várias transformações.
Além
das transformações que a idade nos traz, há aquelas causadas por doenças, e
mais aquelas intelectuais e morais.
No
geral, as transformações podem ser rápidas e passageiras, ou podem vir para
ficar, dependendo do que as gerou.
Um
acidente, por exemplo, pode causar transformações passageiras ou duradouras,
dependendo das circunstâncias e das conseqüências que acarrete.
Se
do acidente resultou uma limitação física, uma paralisia qualquer, nosso
comportamento pode mudar radicalmente, tanto em nível físico quanto
psicológico.
Um
fato ou uma circunstância também pode ser agente de transformação em nosso
comportamento.
Quando
vemos, nos tempos de inverno, uma pessoa tremendo de frio, o fato nos leva ao
sentimento de compaixão e há uma transformação moral, uma vez que sentimos
vontade de atender ao próximo.
No
entanto, essa transformação necessariamente não será duradoura. Nem sempre fica
para sempre em nosso comportamento.
As
transformações intelectuais se dão no campo das idéias.
Lemos um livro e nos deixamos influenciar pelas idéias do autor.
Lemos um livro e nos deixamos influenciar pelas idéias do autor.
Assistimos
um filme e transformamos nossa maneira de pensar e agir.
Folheamos uma revista de moda e nos deixamos levar pela proposta dos modistas.
Folheamos uma revista de moda e nos deixamos levar pela proposta dos modistas.
Ou
ainda, assistimos a determinados programas ou novelas e transformamos nossa
maneira de vestir e falar, segundo os personagens.
Essas
transformações surgem do exterior e são temporais, passageiras, acabam
juntamente com as causas que as provocaram. Logo vem outra idéia, outra moda.
Contudo,
distinta das transformações ditas psicológicas, há a chamada conversão cristã,
que é efetiva e duradoura.
Essa
conversão pode acontecer aos poucos ou de uma única vez, instantaneamente.
Um
exemplo de conversão instantânea é a que se passou com Saulo de Tarso. Ele não
hesitou ante a visão que teve do Cristo, às portas de Damasco.
Jamais
voltou atrás, sua conversão foi efetiva. Mudou até mesmo seu nome para Paulo de
Tarso, por ter este um significado condizente com sua nova postura, pois que
Paulo significa "o pequeno".
O
mesmo não se deu com Pedro, o Apóstolo. Sua conversão se deu paulatinamente.
Seu temperamento era distinto do de Paulo.
Ele
não aceitava as idéias novas sem antes questioná-las até entendê-las.
Eram
espíritos em estágios evolutivos diferentes. Paulo, antes de conhecer o Mestre
de Nazaré, já era um homem austero e fiel à sua crença.
Lutava
com decisão e coragem por suas idéias.
Quando
encontrou Jesus, só mudou a direção dos ideais, já que a firmeza fazia parte da
sua vida.
Tomé
foi outro exemplo de conversão paulatina. Questionou várias vezes, observou
outras tantas, convenceu-se enfim. Mas levou mais tempo.
Nesse
pequeno paralelo traçado entre as transformações e a efetiva conversão cristã,
poderemos perceber em qual nos situamos.
É
importante que nos deixemos influenciar pelas idéias saudáveis de autores
nobres.
Também
é importante que nos deixemos envolver pelo sentimento de compaixão, ainda que
fugidio.
Mas
é imprescindível que pensemos nos exemplos de conversão cristã, e empreendamos
esforços por conseguir nossa própria conversão, que certamente está se dando
paulatinamente.
Mas que seja contínua e persistente.
Mas que seja contínua e persistente.
Maria
de Magdala é um dos maiores exemplos de conversão cristã, contida no Evangelho.
É
também um dos exemplos mais nobres, uma vez que a mudança foi radical, passando
de uma vida dissoluta à renúncia total.
Ela
doou tudo o que tinha e abraçou a causa cristã com vontade e disposição.
Não foi outro o motivo pelo qual Jesus se mostrou a ela após a ressurreição.
Não foi outro o motivo pelo qual Jesus se mostrou a ela após a ressurreição.
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