segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Capítulo I - O direito de ser Rico - 2ª parte

Não há nada de errado em querer ser rico!

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O desejo de ter riquezas é na verdade o desejo de uma vida mais rica, completa e abundante, e esse é um desejo louvável. A pessoa que não deseja viver com mais abundância é anormal, então quem não deseja ter dinheiro suficiente para comprar tudo o que quer é anormal.


Vivemos por três motivos: vivemos para o corpo, vivemos para a mente, vivemos para o espírito.

Nenhum deles é melhor ou mais santo que o outro; todos são igualmente desejáveis, e nenhum dos três: corpo, mente ou espírito – pode viver plenamente se qualquer dos outros for privado de sua plena vida e expressão.

Não é correto ou nobre viver somente para o espírito e negar mente ou corpo; também é errado viver para o intelecto e negar corpo ou espírito.

Todos sabem das detestáveis conseqüências de se viver para o corpo e negar tanto a mente quanto o espírito, e observamos que a vida real significa a completa expressão de tudo o que o homem pode oferecer através do corpo, da mente e do espírito.

Diga o que disser, ninguém pode estar realmente feliz ou satisfeito a menos que seu corpo esteja pleno em todas as suas funções, e que o mesmo se verifique em sua mente e seu espírito.

Onde houver possibilidade não expressa, ou função não utilizada, haverá um desejo não satisfeito. Desejo é a possibilidade buscando sua expressão, ou função buscando sua utilização.

O homem não pode viver plenamente em seu corpo sem boa comida, roupas confortáveis e abrigo aquecido, ou sem estar livre de trabalho excessivo. Descanso e lazer também são necessários à sua vida física.

Ninguém pode viver plenamente em sua mente sem livros e tempo para estudá-los, sem oportunidade de viajar e observar, ou sem companhia intelectual.

Para vivermos plenamente em nossa mente devemos ter recreações intelectuais e nos cercar com todos os objetos de arte e beleza que formos capazes de utilizar e apreciar.

Para vivermos plenamente em nosso espírito, devemos ter amor, e o amor tem sua expressão negada pela pobreza. A maior alegria de alguém é poder dar benefícios a quem se ama; o amor encontra sua expressão mais natural e espontânea na doação.

Um homem que não tenha nada para dar não pode preencher seu lugar como marido ou pai, como cidadão, ou como homem. É no uso de coisas materiais que um homem encontra vida plena para seu corpo, desenvolve sua mente e aprimora seu espírito. É, portanto, de suprema importância para si que ele possa ser rico.

É perfeitamente correto que você deseje ser rico; se você é um homem ou uma mulher normal é inevitável ser assim.

É perfeitamente correto que você dê o melhor de sua atenção à Ciência de Enriquecer, pois é o mais nobre e o mais necessário dos estudos.

Se você negligencia este estudo, está abandonando seu dever para consigo mesmo, para com Deus e para com a humanidade – pois não há serviço maior que se possa prestar a Deus e à humanidade que fazer o melhor de si próprio.




"Quando eu disse ao caroço da laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo, mas é a pura verdade."


Eliane Pádua



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