segunda-feira, 26 de março de 2012

Nossa consciência




 
O seu amigo íntimo é a sua consciência...


O seu júri é a sua consciência.

O espelho da sua alma é a sua consciência.

Podemos representar qualquer papel na vida.

Para um ou para muitas pessoas.

Podemos ser o bonzinho, o feliz, o zangado, o que não leva desaforos para casa, o que não derrama lágrimas, o que não dá o braço a torcer.

Mas, na hora em que nos despimos de nós mesmos.

Quando deitamos a cabeça no travesseiro, quando deixamos os pensamentos tomarem conta do nosso "eu", vem àquela verdade que nem sempre é dita.

A realidade é que às vezes tentamos esconder...

E por vezes, há noites em que molhamos o travesseiro com grossas lágrimas da nossa solidão.

Com mágoas reprimidas, desilusões mal digeridas, separações que não aceitamos até hoje.

A ausência de um ente querido, a falta de uma palavra de doçura dos pais, um pequeno gesto de reconhecimento de quem tanto amamos.

Não porque vivemos esperando reconhecimento não é porque buscamos aplausos, nada disso.

É pela simples troca de energias do amor.

Damos amor, queremos receber o amor...

Então, no nosso Tribunal interior, as vezes nos massacramos, nos inferiorizamos, e por isso, durante o dia, ficamos calados demais, ou damos "patadas" a "torto e a direita", distribuímos o nosso mau-humor, não fechamos com ninguém, e assim, sofremos...

Mas, eis que a Boa Nova, a alegria, vem trazendo pela mão um alento, e vem em forma de doce pensamento.

É quando nos reconhecemos merecedores das conquistas que provocamos.

Quando nos lembramos do tanto que já trabalhamos.

Quando finalmente nos aceitamos do jeito que somos, e percebemos que temos qualidades.

Que podemos amar tantas vezes quantas for possível.

E que a vida é tão bonita, que podemos enxugar ás lágrimas, secar o pranto e ficarmos prontos para a Felicidade, que insiste em bater a nossa porta, todos os dias.

Hoje não é mais tempo de chorar.

É tempo de amar!

De se descobrir e se revelar.

Tempo de ser mais você.

Eu acredito em você!

Eliane de Pádua






Paulo Roberto Gaefke

Nenhum comentário:

Postar um comentário