A
vida é feita de aprendizados.
Educar
é um processo contínuo e os verdadeiros educadores são aqueles que têm uma
aguçada percepção para fornecer o ensino no momento propício, não perdendo
oportunidade alguma.
A educação no lar tem esta característica especial, de informalidade e de
atenção.
Quando era criança, morei em uma casa cujos vizinhos eram terríveis.
Eram maledicentes,
.
Os filhos tinham o
hábito de se apropriar dos bens alheios.
Era um espinho na carne da
vizinhança.
Perto do terreno da casa havia um pessegueiro maltratado que fazia sombra na janela da cozinha deles.
Quando chegava a primavera, a velha árvore conseguia,
a muito esforço, produzir algumas folhas e flores.
As flores se transformavam em pêssegos minúsculos, verdes e duros que nunca chegavam a amadurecer.
As flores se transformavam em pêssegos minúsculos, verdes e duros que nunca chegavam a amadurecer.
Só serviam mesmo para que os vizinhos os apanhassem e
jogassem longe.
Certo dia, a mamãe decidiu mandar cortar a árvore, para colocar flores em seu
lugar.
Não demorou muito para que sua decisão chegasse aos ouvidos dos vizinhos.
Eles pediram que ela não cortasse a árvore, porque aquela era a única que havia
para dar sombra na sua cozinha, que tinha um teto plano e ficava exposta ao sol
inclemente daquela localidade.
Seria uma cena tentadora ver aqueles vizinhos que somente irritavam a todos, sufocar no calor da cozinha.
Seria uma cena tentadora ver aqueles vizinhos que somente irritavam a todos, sufocar no calor da cozinha.
Mas, a mamãe era cristã e acreditava que como
cristã deveria se portar em todas as ocasiões.
Assim, a árvore não foi cortada.
Assim, a árvore não foi cortada.
Quando a primavera chegou naquele ano, uma
coisa maravilhosa aconteceu com o pessegueiro.
Os velhos galhos secos começaram a florescer.
As flores se transformaram nos conhecidos
pêssegos pequenos, verdes e duros.
Mas, maravilhas das maravilhas amadureceram
e se tornaram frutos doces e deliciosos.
A mamãe distribuiu alguns aos vizinhos, inclusive aos desagradáveis, e preparou
vidros de conserva em quantidade suficiente para durar até o ano
seguinte.
Depois de alguns meses, os vizinhos se mudaram dali.
Depois de alguns meses, os vizinhos se mudaram dali.
A árvore nunca mais
produziu bons frutos.
Foi só naquele ano.
Não sei, porque aquilo aconteceu.
Não sei, porque aquilo aconteceu.
Mas de uma coisa eu sei:
Se minha
mãe tivesse retribuído o mal com mal, nada teria acontecido, porque não haveria
árvore.
E, melhor do que tudo, eu teria perdido uma bela experiência e uma das lições mais profundas de minha vida.
Mamãe teve a oportunidade de revidar.
Entretanto, preferiu semear amor e
recebeu como recompensa uma maravilhosa colheita.
Houve a colheita da árvore, mas também houve uma colheita no coração dela, no meu e no de muitas outras pessoas.
REFLEXÃO
A
tarefa da educação deve começar de dentro para fora e não somente nos comportamentos
da moral social, da aparência, produzindo efeitos poderosos, de
profundidade.
AMEI A MARAVILHOSA HISTÓRIA.ADORO HISTÓRIAS COM FUNDO MORAL PARA CONTAR AOS MEUS ALUNOS,FILHOS ,SOBRINHOS...SEMPRE INICIO MINHAS AULAS COM UMA E ESTA ESTARÁ NO MEU PRÓXIMO PLANO DE AULA.OBRIGADA PELA AULA DE AMOR,CARIDADE,ESPERANÇA E FRATERNIDADE.
ResponderExcluirSOL
Obrigada pelo comentário e continue assim, sempre que possível estarei postando mensagens para alegrar a alma de todos. É de conhecimento geral que é difícil tratar de espiritualidade num contexto em que o paradigma dominante é o da matéria!? Não, não se trata de difundir religião em sala de aula, mas sim propor que as coisas espirituais sejam ensinadas nas entrelinhas implícitas dos currículos, numa abordagem não formalizada. Além de reflexões sobre o tema, a maioria das mensagens apresenta relatos de vivências “que parecem ser de uma fraternidade de educadores”. E acrescento: “Socialmente somos professores, mas espiritualmente estamos professores, portadores da candeia, e difusores da luz”. Assim sendo, propõe caminhos para o professor consciente da tarefa de clarear as almas e formar uma humanidade melhor. Procuro sempre pela atualidade das reflexões e abordagem multifacetada. Boas Festas um Feliz Novo Ano. Eliane de Pádua
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