Quem
procura se ocupar não tem tempo de se preocupar.
Um
dia em viagem numa estrada do interior, vi um bar sujo, muito sujo à beira da estrada
e como eu estava com muita sede, parei no bar para comprar água.
Quando
entrei, o dono me reconheceu dos programas de televisão e disse: “Professor quanta honra ter o senhor aqui!”
e disse que me assistia juntamente com sua família.
De
repente ele me perguntou:
“Será
que o governo da Rússia vai cair?”
E
eu respondi a ele que não sabia.
E
ele disse:
“Eu
fico preocupado com isso!”.
Eu
disse a ele:
“Imagino a influência da queda do governo da
Rússia na vida do senhor e neste bar!”.
E ele
retrucou:
“Mas a gente fica preocupado!”.
Em
seguida ele me disse:
“Estou
acompanhando aqui na televisão: já faz mais de um mês que o preço da onça troy
do ouro está caindo na Bolsa de Londres!”
Ao
que perguntei a ele:
“O
senhor tem muitos investimentos em ouro?”
E
ele respondeu:
“Claro
que não, mas a gente fica preocupado!”.
Olhei
para aquele bar imundo com sanitários horrorosos, cadeiras velhas e sujas e me
perguntei:
Será
que esse homem não deveria se preocupar menos com a Rússia e com o preço da
onça troy do ouro na Bolsa de Londres e se ocupar mais do seu bar?
Será
que em vez de ler tantos jornais e assistir a tantos telejornais ele não
deveria pegar uma vassoura e um pano com detergente e limpar o seu bar?
No
meu dia-a-dia de consultor vejo empresários, executivos e profissionais em geral
reclamando e falando de coisas distantes da sua realidade; criticando a ONU e
os governos e descuidando do seu próprio negócio, de sua profissão, de seu desenvolvimento
pessoal.
Vivem
fugindo de si mesmos e do desafio de enfrentar suas próprias fraquezas, para
fazer o que sabem que deve ser feito para que atinjam o sucesso que tanto
querem.
Lembre-se: se ocupar mais de seus deveres e tarefas você
terá menos tempo para se preocupar com coisas sobre as quais não tem nenhum
poder sobre elas.
Pense
nisso!
Eliane de Pádua |
Por Luiz Marins
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