Muito se ouve falar a respeito dos
direitos do cidadão.
Nunca os direitos foram tão exaltados
como nos últimos tempos.
Criam-se códigos e códigos, estabelecendo os mais variados direitos das criaturas.
Criam-se códigos e códigos, estabelecendo os mais variados direitos das criaturas.
Tanto o consumidor quanto a criança e
o adolescente têm seus direitos assegurados por lei.
A imprensa nunca teve tanta liberdade de expressão como na atualidade.
Isso demonstra um grande progresso, não há dúvida.
Todavia, não podemos esquecer que ao lado de qualquer direito, há também um dever.
Ambos devem andar sempre juntos para serem legítimos.
A imprensa nunca teve tanta liberdade de expressão como na atualidade.
Isso demonstra um grande progresso, não há dúvida.
Todavia, não podemos esquecer que ao lado de qualquer direito, há também um dever.
Ambos devem andar sempre juntos para serem legítimos.
Mas o que, infelizmente, vem
ocorrendo, é que cada um só reclama seus direitos, relegando os deveres ao
esquecimento.
O fornecedor que é também, sem dúvida, consumidor, será que pensa como tal nos direitos dos outros quando elabora seus produtos?
Ou será que só se lembra dos direitos do consumidor na hora de reclamar os seus direitos?
A criança e o adolescente será que são alertados de que também têm deveres para com a sociedade em que vivem?
Há cidadãos que gritam alto pelos direitos de protestar, de fazer greve.
Alegam que a greve é um instrumento
legítimo para quem quer ver seus direitos respeitados.
Todavia, o que não levam em conta tais cidadão, é o direito das outras pessoas.
A greve será um instrumento legítimo sempre que, com esse ato, não se esteja desrespeitando o direito dos outros.
Se desrespeitar, por mais justa que seja a discussão, a greve já não será legítima.
Poderá até ser legal, mas não será honesta.
Todavia, o que não levam em conta tais cidadão, é o direito das outras pessoas.
A greve será um instrumento legítimo sempre que, com esse ato, não se esteja desrespeitando o direito dos outros.
Se desrespeitar, por mais justa que seja a discussão, a greve já não será legítima.
Poderá até ser legal, mas não será honesta.
Não podemos desejar, como pessoas
lúcidas que pretendemos ser, que o nosso direito afronte o direito do nosso
semelhante.
Quando estamos discutindo com o patrão por causa do salário, por exemplo, é um direito que temos, e é um dever do patrão pagar-nos o que nos seja devido, mas a comunidade à qual servimos não tem que pagar o preço da nossa contenda.
Se o médico deixa de atender aos doentes, não é o patrão que ele está afrontando.
Passa a dever à comunidade, por que fez juramento de salvar vidas, e não de salvar vidas quando ganhasse bem.
Se o professor deixa centenas de crianças analfabetas, está faltando com o sentimento de fraternidade e com o dever assumido perante a própria consciência.
O chofer ou o cobrador não devem, em nome do seu direito, deixar toda uma comunidade sem condução, quando sabem que os trabalhadores de que dela dependem terão descontados os dias faltados, porque, em tese, o patrão não vai querer saber se há greve ou não.
As pessoas comuns precisam poder ir e vir, já que os mais abastados não viajam nos coletivos.
Assim, se estamos nos sentindo acossados pelos baixos salários, violentado pelos maus tratos profissionais, ou se temos qualquer outra dificuldade a acertar em termos funcionais, a nossa pendência será com o patrão, seja ele o Governo, seja o empresário da iniciativa privada.
Jamais o povo, já demasiadamente
desrespeitado, humilhado, desconsiderado.
REFLEXÃO
O dever principia sempre, para cada
um de nós, do ponto em que ameaçamos a felicidade ou a tranquilidade do nosso
próximo e acaba no limite que não desejamos que ninguém transponha com relação
a nós.
O homem que cumpre o seu dever ama a
Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.
Eliane de Pádua
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