domingo, 28 de outubro de 2012

Ratolino


o Ratinho que queria ser Menino

Havia um dia um ratinho que queria ser menino, o natal vinha pertinho já se ouviam os sinos.

Ratolino, educado e bem legal, ansioso aguardava pela noite de Natal.

Nos seus sonhos já se via com as crianças a brincar tudo o que mais queria era então se transformar

Na véspera do Natal Ratolino, em sentinela. 

Pôs biscoitos e curau bem pertinho da janela.

Fixou bem firme as vistas ficou olhando para o céu esperando a visita do bom e velho Noel

Papai Noel foi chegando com seu trenó colorido e Ratolino sonhando realizar seu pedido

Mas quando Noel desceu do seu trenó encantado Ratolino percebeu que havia algo errado

O Noel se aproximou com uma caixa na mão Ratolino estranhou ganhar um presente então

O bom velhinho sorriu ao ver ali Ratolino e perguntou se pediu para virar um menino

Ratolino respondeu:

- Sim, foi esse o meu pedido e o Noel ficou enternecido, mas falou ao seu ouvido.

- Ratolino, bom ratinho por que queres ser menino?

Pode ser a água  vinho e lograr o seu destino?

Se ratinho tu nasceste bom motivo há de haver

Ou será que te esqueceste

Do bem que podes fazer?

Se tu fosses um menino quem faria, pois o bem que tu fazes aos ratinhos?

Já te respondo: 

Ninguém!


Tu podes ser diferente e achares isso estranho, mas de que vale ser gente, ter diferente tamanho se o coração se fechar, e o bem não se fazer aos outros nunca ajudar e fingir a dor não ver?

Tu, querido Ratolino, diferente como és, não há dentre os meninos um que chegue aos teus pés.

Somos todos diferentes cada qual com seu talento.

Ser ratinho ou ser gente depende do sentimento.

Há tanta gente sem fé; e tanto ratinho crente; tanto menino ratinho, tanto ratinho que é gente.

Não importa o tamanho o que vale é o coração, pois mesmo aquele estranho é no fundo nosso irmão.

Ratolino tudo ouvia das palavras de Noel e o mundo parecia um imenso carrossel.

Ratolino entendeu que nas voltas desta vida, se ratinho ele nasceu foi por divina medida.
Entendeu que seu valor não estava na aparência, mas sim na força do amor e da sua consciência.

Ratolino e o Pai Natal se despediram com um beijo e o presente? 

Que legal!

Um delicioso queijo.

O nosso amigo ratinho foi o queijo repartir com muito amor e carinho e a todos fez sorrir.


Eliane
 de Pádua



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