quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O pacote de bolachas





Uma moça estava à espera de seu voo, na sala de embarque de um grande aeroporto.

Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo.

Comprou, também, um pacote de bolachas.


Sentou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.

Ao lado da poltrona onde estava o saco de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.



Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma.

Sentiu-se indignada, mas não disse nada.

Apenas pensou: 
“Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais se esquecesse desse atrevimento!”

A cada bolacha que ela pegava o homem também pegava uma.

Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir.

Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
“ah... o que esse abusado vai fazer agora? ”

Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.



Ah! Aquilo era demais!

Ela estava bufando de raiva!

Então, ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar alguma coisa; e para sua surpresa, o seu pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho!


Ela sentiu tanta vergonha!

Ela percebeu que a errada era ela...

Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa.

O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado.

Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele.

E já não havia mais tempo para se explicar...

Nem pedir desculpas!



Reflexão:
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo a “bolacha” dos outros, e não temos consciência disso!

Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como pensa!

Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

Existem quatro coisas que não se recuperam...
1.    A pedra... depois de atirada!
2.    A palavra... depois de proferida !
3.    A ocasião... depois de perdida !
4.    E o tempo... depois de passado!

Pensem nisso e

Boa viagem

Eliane de Pádua


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