segunda-feira, 11 de julho de 2022

A VIDA É MUITO

PARA SER INSIGNIFICANTE

 por (Charles Chaplin)





Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando
nunca pensei me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
já fui amado e não soube amar.


Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer
de tanta saudade e... tive medo de
perder alguém especial
(e acabei perdendo). Mas sobrevivi!

E ainda vivo! Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e "a vida é muito para ser insignificante."



REFLEXÃO

Usei essa mensagem de Charles Chaplin, para demonstrar o tamanho do sofrimento, quando se perde alguém a quem amamos muito... Deparamo-nos com o que é a dor, a impotência diante dos sentimentos, a paciência necessária para esperar passar, pois a dor de amor não passa na velocidade da net, do gigas, dos chips, e o tempo que isso leva é indeterminado, é pessoal e singular. O tempo não volta e as coisas não se apagam, mas nada vai permanecer do jeito que está. A incerteza do futuro corrói, o medo do que virá, a ansiedade pelo novo e desconhecido, a prisão do passado, do familiar, que falta faz, será abstinência? Temos sim abstinência do outro a quem amamos e perdemos, somos forçados a esquecer quando ainda não estávamos preparados... 

É vida que segue!



Eliane de Pádua



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