As vezes esforçamos por alguém que não quer ajuda.
Se preocupar com os outros é bom.
Nos relacionamos com pessoas próximas e não gostamos de vê-las sofrer.
Devemos tomar mais cuidado com a nossa ânsia de sermos salvadores dos outros.
Controlar os outros nem sempre faz bem para os dois lados.
O problema de muitas pessoas é não encontrar o limite de até onde a pessoa pode ser ajudada, e então muitas vezes passamos do ponto.
A primeira coisa que devemos pensar e fazer quando nos propomos a ajudar uma pessoa, é não criar expectativas de resultados.
Tem ajuda que incomoda o outro, porque nem sempre a pessoa ajudada está em condições de aceitar a nossa ajuda.
Querer impor ou julgar alguém, forçando de como ela deverá se comportar quando ajudada, poderá frustrar quem quer ajudar, quando não vê retorno e resultados esperados, se sentindo inclusive com sentimento de ingratidão; e pelo lado do ajudado, pode criar um distanciamento, já que está sendo exigido de algo que não dá conta.
Devemos cuidar de todos, mas saber
do seu limite e do limite do outro.
Uma mão estendida com objetivos de controle sobre o outro, poderá gerar uma raiva e insatisfação por parte do ajudado, já que podemos extrapolar na nossa vontade, e podendo inclusive gerar um sentimento de que o ajudado não é capaz de cuidar de si.
Podemos levar alguém ao médico, acompanhá-lo na consulta, comprar os remédios, mas não podemos tomar os remédios por ela, e aí estão os limites de quem pretende ajudar.
Se poupe nas suas expectativas, porque muitas vezes você vai se ver impotente e frustrada por não colher resultados esperados.
Nunca feche portas, mas cuidado para não abrir com excessos de zelo aos outros.
Cuidado ao se auto responsabilizar, porque não somos tutores de ninguém, apenas ferramentas de amor e ajuda, porque o excesso pode virar ofensa e soar como sermos pretensiosos.
Devemos ficar mais atentos como nos comportamos, porque nem sempre as pessoas precisam do nosso suporte como queremos.
Tem pessoas que nos pedem auxílio, mas não nos pedem controle, e isso pode gerar em nós muita ansiedade, tristeza e muita frustração e decepção com o outro.
Às vezes ajudar vira problema.
REFLEXÃO
A vida é individual, cada um segue seu próprio caminho. Não estamos todos no mesmo barco. Tempos ruins, transtornos e sofrimentos surgem e atingem o ser humano como provas e expiações, o sol e tudo que a natureza oferece, como também, as mesmas vinte quatro horas do dia são igualmente para todos. Cada um no seu barco, ou seja, com seu livre-arbítrio e suas escolhas, desse modo, adquire-se aflições ou alegrias, doenças ou saúde, a conquista do bem ou as consequências do mal, tudo é responsabilidade do próprio navegante.
Navega-se nas águas que melhor se apraz.
Doravante, navegue com Jesus nas águas do amor, da bondade, da justiça, da honestidade, assim, terá certeza e tranquilidade por saber onde seu barco irá aportar no futuro.
Eliane de Pádua |
Nenhum comentário:
Postar um comentário