Um dia, uma pequena abertura apareceu em um
casulo.
Um homem sentou-se e observou a borboleta por
várias horas conforme ela se esforçava, para fazer com que seu pequeno
corpo passasse através daquela fenda.
Num determinado momento pareceu que ela parou
de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que
podia, e não conseguiria fazer mais nada para sair do casulo.
Então, o homem decidiu ajudar a borboleta,
pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo
estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta
porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abririam e
esticariam para serem capazes de voar, de suportar o corpo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua
vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela
nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de
ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à
borboleta para passar através da pequena abertura, era o modo com que Deus
fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo
que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
REFLEXÃO
Algumas vezes, o esforço é justamente o que
precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas
vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como
poderíamos ter sido e nós nunca poderíamos voar. Nunca é sábio julgar a obra do
Criador antes dele mesmo dizer a última palavra.
Deus tem o mosaico da história humana em suas
mãos completo.
O que se pode ver através dos olhares humanos
são apenas um quebra-cabeça com vários espaços vazios e peças aparentemente
deslocadas.
Mas um dia, Deus fará com que todos vejam “o
quebra-cabeça da história humana terminada” e as peças escuras dessa história
que fazem a humanidade chorar serão o pano de fundo da beleza e infinita glória
do Criador.
Deus irá fazer um novo mundo nascer para
aqueles que já descansam na bondade sem igual do amor de Jesus.
Eliane de Pádua
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