Não são as viagens luxuosas que permanecem, mas a viagem em família onde o carro avariou e todos tiveram que empurrar e do nada começou a chover…
O que permanece não são os milhares de gostos numa foto perfeita, tirada com um telefone perfeito, no momento perfeito, com os filtros perfeitos, mas a foto tremida pela felicidade de um momento único, felicidade sempre chacoalha o ser.
O que permanece, não são as declarações de amor públicas feitas para uma plateia, mas o abraço que recebes mesmo quando falhas e erras, quando podes ser tu mesmo na totalidade do teu ser.
O que permanece não é voo de helicóptero, mas voar em um balanço amarrado em um galho de infância.
O que permanece não é quantidade de pessoas que conheces, mas uma única mas que te acrescente, te faça crescer seja pela dor seja pelo amor.
O que permanece não são os carros que conduziste na vida, mas a primeira vez que desceste uma ribanceira de bicicleta.
O que permanece não são os pratos da alta gastronomia, mas um almoço comum de domingo na casa da avó.
O que permanece não são as calçadas das viagens internacionais, mas aquela calçada em que tropeçaste e caíste onde aprendeste a importância da dor.
Só coisas grandiosas não são levadas pelo vento do tempo.
Ficam em ti como evolução nos corredores do tempo.
São tesouros mascarados.
REFLEXÃO
Temos a tendência de pensar em termos de fazer e não em termos de ser. Achamos que quando não estamos fazendo nada, desperdiçamos nosso tempo. Mas isso não é verdade. Nosso tempo é antes de tudo para nós sermos.
Sermos o quê?
Sermos vivos, sermos pacíficos, sermos alegres, sermos amorosos. E é disso que o mundo mais precisa.
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