De tudo o que já passei na vida,
e olha que não foi pouco, apesar da idade.
Enfrentei cada situação com uma reação,
em alguns casos, com muita “razão”,
e em outros, excessiva emoção.
Parece que só o tempo traz esse
amadurecimento.
E até hoje, sigo buscando o equilíbrio,
entre o “adolescente” que vê tragédia em tudo,
e o “adulto” que se julga conhecedor do mundo.
Sempre tento trazer para a minha vida,
a criança que ainda existe dentro de mim,
e que se esconde de vergonha de se exibir.
a criança que ainda existe dentro de mim,
e que se esconde de vergonha de se exibir.
Somos assim, meio tolos, fingindo ser
o que gostaríamos de ser,
vestindo sapatos apertados, joias horrorosas,
perfumes que estão na moda e entopem o nariz.
vestindo sapatos apertados, joias horrorosas,
perfumes que estão na moda e entopem o nariz.
Moramos bem, mas sempre queremos um quarto a mais, diferente.
Se um relacionamento termina, achamos que é o fim do mundo.
Que “nunca mais” teremos alguém assim, apesar de saber que essa última pessoa, nem era assim “uma Brastemp”.
E o tempo vai passando, a vida vai
acertando os passos, e os que conseguem vencer a barreira da idade, buscam o sossego de um ombro amigo,
o encanto de palavras gentis, amigos para um jogo de cartas, uma viagem.
o encanto de palavras gentis, amigos para um jogo de cartas, uma viagem.
Se você quer seguir sem muitos sustos
pela vida, equilibre-se com a criança que habita em você, deixando escapar de vez em quando o eterno adolescente que grita, e colocando o
adulto que você se transformou, como um observador.
E assim, usando a razão dosada com emoção, possamos ser melhores do que fomos ontem, neste dia que convida para a vida.
Seja feliz.
Paulo Roberto Gaefke
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