segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Capitulo I - Desejos - 4/10ª Parte

COMO DESENVOLVER 
SUA INTELIGÊNCIA


A inteligência é um dom natural do indivíduo e varia para cada pessoa. Mas ela também pode ser desenvolvida, assim como o condicionamento físico e o talento artístico. 

Para melhorar a sua inteligência: aprenda a jogar jogos como: 
  • Xadrez, Freecell, Memória, etc.; leia livros sobre auto conhecimento, auto ajuda, memória, lógica, filosofia e outros que tratem do assunto. 
Depois é só adquirir conhecimento. 


A inteligência tem muito mais valor quando aliada ao conhecimento.

Procure livros em bibliotecas públicas, que são de graça. Ou em locadoras, que são muito mais baratos.

Não esqueça que todos temos o nosso limite. 

O que podemos fazer é ampliar este limite de acordo com o nosso empenho e força de vontade.

PARA APROVEITAR MELHOR SUAS LEITURAS E SEUS ESTUDOS 

  • Procure um ambiente tranqüilo para poder ler com maior atenção.
  • Ler na cama, antes de dormir, é um bom hábito, desde que a leitura seja curta e leve. 
  • No caso de jornais ou revistas; selecione o que é mais importante, através de uma leitura rápida, e se aprofunde no que é mais interessante. 
  • Sublinhe o que achar mais interessante. Coloque observações ao lado do texto, se for necessário. Para aumentar sua capacidade de compreensão, você precisa fazer as anotações com suas próprias palavras.
  • Procure fazer um resumo do que achar mais importante. Anote regras práticas e conselhos úteis.
  • Tenha uma caneta, um lápis, uma borracha e um papel à mão para as anotações.
  • Faça pausas na leitura para refletir e relacionar o que está lendo com o seu cotidiano e sua experiência pessoal. 
  • Nunca aceite o que está escrito como verdade absoluta, tente analisar e adaptar os conhecimentos obtidos à sua própria realidade. 
  • Procure fazer a melhor interpretação possível, usando a lógica e a razão, sem se deixar levar por emoções irracionais ou alienantes. E mantenha a mente sempre aberta para novos conceitos. 
  • Tenha um dicionário, um atlas e uma enciclopédia à disposição para usá-los quando encontrar palavras desconhecidas.
  • Tente colocar em prática, sempre que possível, o conhecimento adquirido.
PARA REFLETIR:

  • Se você conseguir entender perfeitamente os trechos que estão a seguir, parabéns; você está bem acima da média. Se não conseguir, busque mais informações e continue tentando. 

SENSO CRÍTICO

  • é a capacidade de distinguir os valores éticos e estéticos; para formar uma opinião pessoal que esteja acima das emoções:
  1. como o preconceito, o racionalismo, o egocentrismo, etc. 
  2. e das influências externas – como a opinião da maioria, a educação, etc.
  3. A pessoa com senso crítico levanta dúvidas sobre aquilo em que se comumente acredita, e explora rigorosamente alternativas através da reflexão e avaliação de evidências. Ela não aceita passivamente as idéias dos outros.
  4. O senso crítico exige o reconhecimento de que nossas idéias não são fatos, e que podem ser questionadas.
  5. Devemos avaliar outros pontos de vista, mesmo que não os aceitemos. Isso elimina a tendenciosidade e aumenta a confiança na
Conclusão.

  • O pensador crítico tenta evitar que sua visão seja embaralhada pelos valores. Ele valoriza a coerência, a clareza de pensamento, a reflexão e a observação cuidadosa; porque deseja compreender melhor a realidade. O grupo social e a cultura aumentam a tendenciosidade em acreditar no que todos acreditam sem questionamentos. Um pensador crítico tende a demonstrar as seguintes características gerais:
  1. Curiosidade intelectual e questionamento.
  2. Habilidade de pensar logicamente.
  3. Percebe a estrutura de argumentos.
  4. Descobre as idéias subentendidas e subjacentes.
  5. Reconhece os usos práticos da linguagem.
  6. Consegue distinguir questões de fato, de valor e questões conceituais.
  7. Avalia a coerência das questões propostas.

(Síntese do livro Senso Crítico de David Carraer)

FILOSOFIA CURATIVA

Viver tem remédio. E o rótulo diz: filosofia.

As pessoas poderiam resolver a maioria de seus problemas se pensassem melhor, se conhecessem alguns conceitos formulados por bons filósofos, conceitos que as grandes tradições sapienciais estabeleceram como pontos de referência práticos para entender a vida, para agir com bom senso e realismo.

Alguém já definiu o ser humano como o "bicho" que nasceu para resolver problemas. O problema é quando não sabemos o que fazer com nossos problemas. Aí sim as coisas ficam muito, muito problemáticas. 

É preciso atacar a superficialidade e o imediatismo. 
  • Você está deprimido? Você está em crise? Você está desanimado? Sente vontade de se matar? Ou, pelo menos, de jogar tudo para o alto, coisas pesadas como trabalho, esposa, marido, filhos? Muitas pessoas tentam resolver esses problemas através das drogas ou buscam fórmulas mágicas, ou se apegam a crendices, e muitas vezes acabam agravando seus problemas ao invés de resolvê-los.

Contudo, existe uma receita fantástica, e muitas vezes decisiva, que consiste em analisar nossos problemas à luz de algumas idéias geniais, em distanciar-se deles e depois tomar uma atitude nova, corajosa, sensata.

Inúmeros problemas vitais tornam-se um obstáculo intransponível porque, além do problema objetivo, nós nos envolvemos tanto, nossas emoções grudam de tal modo às dificuldades, nós nos sentimos tão
aprisionados pelo impasse, que acabamos por nos tornar vítimas fáceis das circunstâncias.

Distanciar-se é pensar, com a determinação explícita de assumir o controle da situação, naquilo que esteja ao nosso alcance.

E o que está ao nosso alcance é repensar a posição de todas as peças no tabuleiro, tentar uma jogada menos óbvia, menos ingênua, menos rotineira.

Precisamos revisar nosso quadro pessoal de valores que, filosoficamente falando, se baseia em premissas das quais às vezes não temos plena consciência.
  • Examinar a própria vida com um espírito de reflexão, espelhando nos em conselheiros como Sócrates, Buda, Lao Tsé, Epicteto, Kierkegaard.

  • Pensar, enfim, com mais rigor. Esta é a proposta. (Texto adaptado de um comentário de Gabriel Perissé – que é autor dos livros Ler, Pensar e Escrever e O Leitor Criativo)


COMO CHEGAR À VERDADE:
  • Se até nossos sentidos podem nos enganar e o nosso posicionamento é sempre tendencioso; como saber se fatos, declarados por terceiros, são verdadeiros ou não?

1. Analisando a fonte de informação, se é confiável ou se é tendenciosa, se tem motivos para omitir, inventar ou distorcer a verdade. As fontes mais confiáveis são as científicas, depois vem a imprensa
responsável. As fontes mais tendenciosas são as de origem religiosa e políticas (ideológicas).

2. Analisando as hipóteses de que a história é verdadeira e de que é falsa. Quais os fatores que contribuem para cada hipótese. Use a lógica dedutiva para chegar às conclusões e à conclusão final.

3. Analisando a questão pelo ponto de vista contrário à nossa crença. Para evitar que a nossa tendenciosidade leve nosso raciocínio a provar o que queremos e não a verdade. Então temos que tentar provar o que não queremos. 


Eliane de Pádua
enriquecer.elianedepadua@gmail.com


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