Passamos o ano inteiro nos prometendo
coisas.
E aos outros também.
Todavia é na última semana do ano,
provavelmente por causa do balanço existencial, que mais pensamos sobre o
assunto.
Tem gente que faz até uma lista.
E o que são promessas se não
expectativas que despertamos no coração?
São propósitos que colocamos nas
nossas vidas e nas daqueles que convivem conosco.
É fácil prometer coisas.
Difícil mesmo é cumprir tudo o que
falamos ou pensamos.
Acordamos com nossas promessas,
sonhos que, se não atingidos, vão se desfazer da mesma forma que a confiança
que depositam em nós.
Antes de prometer algo a alguém ou a
si, pense:
A portinha que se abre com uma promessa fica sempre aberta e só se fecha quando a mesma se cumpre.
E se ela foi feita assim de uma
maneira qualquer, haverá sempre o vazio de algo não realizado na vida nossa e
na da outra pessoa.
Evite então as promessas se você não
sabe controlar o dia de amanhã com todas as surpresas que ele pode trazer.
Não prometa amor eterno:
ame, ame e ame eternamente!
ame, ame e ame eternamente!
Ame tanto quanto seu coração
suportar!
Não prometa felicidade:
Lute para transformar todos os momentos dos que te encontram em instantes felizes.
Lute para transformar todos os momentos dos que te encontram em instantes felizes.
E se por acaso a promessa for
inevitável, que caia o mundo, mas cumpra o prometido!
A fidelidade aos nossos princípios e
aos nossos objetivos é fundamental a nós mesmos, ela nos enraíza nos dá coragem
e aumenta nossa autoconfiança.
E lembre-se:
Muitas das coisas que
cumprimos são promessas que não fazemos.
Então, o importante mesmo não é ficar
abrindo portas da esperança de um lado e outro, mas viver de maneira tal que, a
cada fim de dia, possamos repousar a cabeça com a consciência de que, seja como
for, nós tenhamos dado o melhor de nós.
Feliz 2017
Eliane de Pádua
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