Nossa Vida é uma grande jornada onde cada dia, mesmo que não pareça, as coisas acontecem, e ao longo dessa caminhada vamos acercando das pessoas que compõem a nossa felicidade, e o engraçado é que muitas apanham essa nave que compõe nossa vida.
Sabemos que essa nave nunca deixa sua meta que é nos conduzir do primeiro choro, quando deixamos o ventre de nossa mãe, ao último suspiro, quando mergulhamos nos portais que nos conduz ao nosso Eu, eterno, onde as dores cessam encontramos nossa paz.
Umas descem dessa nave antes de nós, e não é fácil quando quem dividimos nossas alegrias, nossos sonhos e também nossas dores, sem mesmo poder despedir, nos deixa.
O primeiro impacto é tão forte que Deus nos dá uma proteção para que tenhamos força para se reorganizar, refazer nossos passos.
Então, nessa fase começamos a rever as coisas que essa pessoa gostava, as coisas que deveríamos ter ditas e não foi possível fazer.... As fotografias tomam vida e as lágrimas ocupam nossa face e uma dor tão forte nos lembra todas as horas da ausência tão real e forte que começamos a nos sentir só...
Nessa hora abrimos nosso coração e libertamos nosso grande companheiro ou companheira para que como um pássaro possa voar em busca do que é seu...somente seu...
E nós que ficamos, no mínimo devemos ter respeito e mergulhar em busca de Deus e agradecer a Deus pelos momentos que junto sorrimos, discutimos sobre a vida, sobre flores e também espinhos...
Torcemos para encontrar pessoas que nos forneça esperanças...E muito trarão em um jarro essas esperanças, outros que estão mais sofridos que nós, ainda esperam de nós em um ato missionário uma palavra amiga e de paz, mas nas bênçãos do Criador, nos reergueremos e voltaremos a sorrir...
Pois o Senhor estará sempre em nosso íntimo, mesmo em silencio, sem dizer uma palavra, mas sim estará em nós, desde que permitamos....
REFLEXÃO
A solidão ajeitará o quadro que nós o criaremos, com as cores da vida, dessa vida que amamos e acreditamos.... Pois somos a semelhança do Criador quando buscamos e somos a harmonia de atos e palavras, e quando deixamos de olhar nossa dor e ver que a dor do outro ainda assim é maior que a nossa, fazemos por tentar amar incondicionalmente.
Eliane de Pádua
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