VAMOS ENTENDER ... (parte 01)
17/04/2017
RÚSSIA,
a pedra no caminho do
Ocidente
RÚSSIA
Vladimir Vladimirovitch Putin
(russo: Влади́мир Влади́мирович Пу́тин), (Leningrado, 7 de outubro de 1952), é o atual presidente da Rússia, além de ex-agente do KGB no departamento exterior e chefe dos serviços secretos soviético e russo, KGB e FSB, respectivamente.
Putin exerceu a presidência entre 2000 e 2008, além de ter sido
primeiro-ministro em duas oportunidades, a primeira entre 1999 e 2000, e a segunda
entre 2008 e 2012. Putin tem governado a Rússia desde a renúncia de Boris
Iéltsin, em 1999.
Seu primeiro governo foi marcado por profundas reformas políticas e econômicas, pelo estadismo, por novas tensões com os Estados Unidos e Europa Ocidental, pela rigidez com os rebeldes chechenos e pelo resgate do nacionalismo russo, atitudes que lembram em parte o regime soviético e o czarismo.
Entre os eventos mais notáveis de seu governo, está o decreto
que permite a indicação dos governadores dos distritos russos pelo próprio
presidente, a restauração do controle russo sobre
a república separatista da Chechênia, os
assassinatos não esclarecidos de seus opositores políticos Anna Politkovskaia e Alexander Litvinenko, o fim do colapso econômico russo, a estatização de
setores estratégicos que até então estavam nas mãos dos oligarcas
russos e as consequentes prisões de muitos deles e vários
desacordos diplomáticos com a OTAN, sendo os mais memoráveis deles a discussão quanto ao
estabelecimento de mísseis no Leste
Europeu, que levou Putin a criticar publicamente a política internacional
norte-americana, e o apoio russo aos separatistas na Ucrânia, após este
país ter se alinhado à Aliança Atlântica.
Por dezesseis anos, Putin foi oficial do KGB, o serviço secreto da União Soviética, chegando à patente de tenente-coronel.
MOSCOU
A Rússia ou Federação
Russa é o maior país do mundo, com mais de 17 milhões de km² de área e um
perímetro costeiro de 37.653 km. Tem uma população superior a 142 milhões de
habitantes (2016), formada principalmente pela etnia dos tártaros (80%).
Fronteiras
com os seguintes países:
Azerbaijão, Belarus, China, Estónia, Finlândia, Geórgia, Cazaquistão, Coreia do Norte, Letónia, Lituânia, Mongólia, Noruega, Polónia, Ucrânia.
A foice e o
martelo, ícones máximos da União Soviética, sob a bandeirapan-eslava,
símbolo da Rússia independente, simbolizam o sincretismo político de Putin.
Localização Geográfica:
Norte da Ásia
(entre a Europa e o Oceano Pacífico Norte)
Há, no entanto, uma pedra no caminho de Estados Unidos, Israel e Inglaterra:
a Rússia, de Vladimir Putin. Desde que Moscou interveio na Síria, o Estado Islâmico sofreu suas maiores derrotas e perdeu posições de valor estratégico. Depois do ataque desta terça-feira, Putin afirmou que nada poderá ser feito sem que, antes, ocorram as devidas investigações, isentas, por organismos internacionais. Putin destacou serem "inaceitáveis as acusações infundadas contra qualquer pessoa, antes de uma investigação internacional completa e imparcial", segundo um comunicado da chancelaria russa.
No epicentro da crise, o governo de Bashar al-Assad culpa
grupos radicais, financiados pelo Ocidente, em especial pelos Estados
Unidos, pelos ataques. "Oposição moderada não existe.
A oposição atual é oposição jihadista (radical), no sentido deturpado de jihad. Ela [oposição] foi também sujeita ao impacto ideológico que não aceita nem diálogo, nem resolução pacífica, só o terrorismo", declarou Bashar Assad em entrevista a um jornal croata.
Em comentário à TVT, o comentarista Flávio Aguiar afirma
que ainda não existe uma prova conclusiva de quem tenha sido o responsável pelo
ataque com gás cloro – se o regime de Assad ou se terroristas do Estado
Islâmico (confira acima).
O fato é que, aos Estados Unidos e seus aliados, interessa culpar a Síria, para que seja possível promover uma mudança de regime, derrubando Bashar al-Assad. À Rússia, que, até recentemente, havia obtido uma certa estabilidade na região, interessa lançar suspeitas sobre o financiamento Ocidental a grupos terroristas, classificados pelos Estados Unidos como "oposição moderada".
Eliane de Pádua
Peço ao mundo que "detenha os senhores da guerra", os únicos "que lucram com a violência e a guerra". |
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