Há momentos em nossas vidas em que o
mundo parece estar parado.
Tudo parece estar distante de nós, ou quem sabe, nós parecemos estar distantes de tudo.
Momentos onde nos sentimos vazio, mesmo estando rodeado de pessoas.
Momentos onde nada parece ser tão importante, tudo parece ter perdido o seu sentido.
Tudo parece estar distante de nós, ou quem sabe, nós parecemos estar distantes de tudo.
Momentos onde nos sentimos vazio, mesmo estando rodeado de pessoas.
Momentos onde nada parece ser tão importante, tudo parece ter perdido o seu sentido.
As coisas parecem estar todas foras
do lugar, no peito uma dor, um aperto, uma aflição sem um por quê aparente.
Bate uma forte vontade de sumirmos. Uma falta de um algo que nem mesmo sabemos
o que é. Um desejo muito forte de nos refugiar e nos reservar em um lugar
isolado, distante, bem distante!
Um desejo de se calar, uma vontade involuntária de chorar…
De gritar…
Um desejo de se calar, uma vontade involuntária de chorar…
De gritar…
Neste momento os desesperos nos
sobrevêm com muita intensidade e parece ser mais forte que nós mesmos.
Nossas forças se esgotam diante da
“força” de nossas fraquezas!
É difícil, muito difícil permanecer inabalável diante das
circunstâncias adversas. Nessas horas, precisamos de uma palavra de
conforto, mas tudo parece ser muito complexo, e não encontramos ninguém,
pensamos estar a sós…
Chegamos a pensar até que Deus está
insensível aos nossos pedidos. As dificuldades parecem ser gigantes, poderosas,
indestrutíveis. O nosso sorriso se esconde, perde seu brilho natural.
E esses nossos olhos confinantes, nos entregam, demonstrando escancaradamente o que estamos passando.
E esses nossos olhos confinantes, nos entregam, demonstrando escancaradamente o que estamos passando.
Hum, esses nossos olhos…
Reveladores, eles não mentem.
Reveladores, eles não mentem.
Mesmo que de nossos lábios saiam palavras
contraditórias, as nossas realidades, esses nossos olhos nos entregam, não nos deixam mentir.
contraditórias, as nossas realidades, esses nossos olhos nos entregam, não nos deixam mentir.
Depois dos nossos olhos reveladores,
vem o outro nosso grande revelador de segredos, o silêncio. Esse que é capaz de
nos falar intimamente. Ele que às vezes fala mais do que muitas palavras, ele
que vem acompanhado da tristeza, que nos faz calar, demonstrando a ausência de
coisas e momentos bons a serem compartilhados e contados com entusiasmo. E em
nós, só nos vem o pensamento de perder e o medo pelo porvir, um medo do amanhã,
onde parece que nossos sonhos se frustraram, e que jamais se realizaram…
Nunca mesmo!
As forças se acabam, o dia escurece e
perde todo o seu esplendor.
O sol parece não mais esquentar, a lua parece não mais iluminar, o caminho parece não ter fim. Em nossos caminhos os obstáculos aparecem ainda mais altos a cada novo passo. Os espinhos vêm nos ferir, as pedras nos fazer tropeçar. Tropeçar e cair em um buraco profundo, para um lugar aparentemente sem fim, para um lugar escuro, frio, assustador, onde caímos e lá ficamos, até que alguém nos veja e nos socorra.
O sol parece não mais esquentar, a lua parece não mais iluminar, o caminho parece não ter fim. Em nossos caminhos os obstáculos aparecem ainda mais altos a cada novo passo. Os espinhos vêm nos ferir, as pedras nos fazer tropeçar. Tropeçar e cair em um buraco profundo, para um lugar aparentemente sem fim, para um lugar escuro, frio, assustador, onde caímos e lá ficamos, até que alguém nos veja e nos socorra.
Estando nós lá, após passarmos por
tantas dificuldades e por provas intensas, é que paramos para analisar a cada
situação minuciosamente, o lugar onde paramos para refletir sobre tudo que já
se passou em nossas vidas… Aí então, concluímos que este buraco foi o melhor
lugar por onde passamos. Mas como assim? Estamos neste buraco sim! Mas ainda
não foi lançada terra sobre ele e se lançada, com ela podemos subir. Se a cada
grão de terra lançada continuar em movimento, em busca da superfície,
pisoteando sempre, jamais ficando parado, senão seremos assim soterrados!
E enquanto isso pode perceber que
todas as dificuldades não passaram de crescimento e amadurecimento para nossas
vidas. Que as feridas que nos foram feitas não produziram morte, mas sim a
vida. Que não abateram, mas exaltaram. Trouxeram-nos lições de vida e nos
mostraram que somos fortes o suficiente para superarmos tudo nesta vida. Que
somos mais fortes do que imaginamos, que as dificuldades podem ser pedras de
obstáculos ou degraus de uma escada, depende de como as encaramos.
E refletimos que temos motivos muito
maiores pra sorrir do que pra chorar. Que podemos ler tudo isto, ou seja, nós
enxergamos, falamos, andamos, sentimos… Temos e podemos respirar ar puro e
esbanjamos saúde perfeita. E percebemos o principal: que nada merecemos, mas
que existe um ser que nos ama incondicionalmente, que nos perdoa sempre, com um
amor e carinho inefável. E que nunca, jamais, nos deixou de oferecer tal amor,
mesmo sendo nós não merecedores.
Um que nos ama, sem má interpretação.
Um que nos ama, sem pedir nada em troca, nada diante de tudo que nos oferece.
Nenhum absurdo em merecimento do seu amor, deste amor maravilhoso que ele nos
concede!
Amor sem injustiças, ciúmes, amor
este sem sombra ou variações de dúvidas.
Aquele que nos amou primeiro, que nos amou e pronto!
E de volta só nos pediu uma coisa:
Aquele que nos amou primeiro, que nos amou e pronto!
E de volta só nos pediu uma coisa:
Cabe a nós, somente a nós, sermos
justos e gratos a Ele, a este que nos oferece de bom grado, imerecidamente
tamanho amor.
Aceitar ou não o seu pedido, aceitar ou
ignorá-lo, ai é conosco. O que eu e você estamos esperando? Ele é o refúgio
eterno, socorro bem presente, amigo fiel, aquele que tem amor inexplicável para
nos dar, amor incondicional, maravilhoso, forte.
Você já viu ou ouviu amor maior que este?
Creio que não.
Duvido muito, pois não existe.
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