Quando a vida apresenta um problema
ele nunca vem sozinho.
Além de uma ou outra solução que nem
sempre enxergamos, outros problemas desabrocham, surgem da nossa incapacidade
de lidar com eles.
Assim, quem deve muito acaba pedindo
empréstimos e, por conseguinte: ficam devendo mais.
Quem se apaixona por pessoas “problemáticas”,
acabam sofrendo duplamente:
pela frustração de querer mudar quem não muda, e por ver seus esforços perdidos na vala do “nada”.
pela frustração de querer mudar quem não muda, e por ver seus esforços perdidos na vala do “nada”.
Quem trabalha onde não gosta perde o
sossego, a alegria e os amigos.
Corrói o fígado e adoece sem causas aparentes.
E assim, vamos empurrando nossos problemas com a barriga.
Com aquela falsa ilusão de que estamos resolvendo-os.
Medo de assumir a realidade, de
conversarmos com nós mesmos.
De olhar nos nossos olhos no espelho e dizer:
-Estou errado!
Vou recomeçar, vou pedir ajuda, vou
falar com amigos, vou falar com Deus.
É tão difícil reconhecer que estamos
errados!
O orgulho, esse “chip” que está instalado em nosso “hardware” de fábrica, cresce sempre a medida que vamos ficando “adultos” e achamos que já sabemos tanto.
A dor, essa Sábia Professora, não se
cansa de visitar aqueles que acreditam saber tudo.
Depois da visita dela, acabam
descobrindo o que o filósofo Sócrates declarou milhares de anos atrás:
- Quanto a mim, tudo
que eu sei é que nada sei!
Antes de agir, pense.
Depois de pensar, reflita.
Depois de refletir, questione-se.
Depois de questionar-se, sorria e acredite na sua capacidade de crescer, ser e vencer.
Eliane de Pádua
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