Um Objetivo Principal Definido
A unidade de propósito é
essencial para o triunfo, seja qual for à idéia que se fizer sobre a definição
do termo “triunfo”.
Entretanto, essa unidade de propósito pode como geralmente acontece exigir que o pensamento se estenda sobre vários assuntos relacionados com ela.
Entretanto, essa unidade de propósito pode como geralmente acontece exigir que o pensamento se estenda sobre vários assuntos relacionados com ela.
Para conseguir a vitória, há
muitos fatores que merecem grande atenção.
Um espírito bem organizado, alerta e enérgico, é o resultado de vários estímulos, todos descritos detalhadamente no decorrer destas lições.
Um espírito bem organizado, alerta e enérgico, é o resultado de vários estímulos, todos descritos detalhadamente no decorrer destas lições.
Na verdade, homem algum é tão
versado sobre um determinado assunto, a ponto de poder considerar-se como a
última palavra nele.
Na longa e dura tarefa de
eliminar um pouco a minha própria ignorância e abrir caminho para algumas das
úteis verdades da vida, vi muitas vezes, em imaginação, o Grande Marcador que
permanece no portão de entrada da vida e que escreve: “Pobre tolo” na testa dos que se acreditam sábio e “Pobre pecador” na testa dos que se
julgam santos.
Isso, traduzido em linguagem mais simples, significa que nenhum de nós sabe muito e, pela
própria natureza do nosso ser, jamais
poderemos saber tanto quanto necessitamos a fim de viver uma vida sã, e ser
feliz durante toda a existência.
Mesmo as “falações”, secas e
vazias de interesse, como são as mais das vezes, podem ser benéficas, quando se
vê para refletir as sombras do nosso ser real, de modo que possamos ter uma
idéia da nossa pequenez e da nossa
superficialidade.
O melhor local para estudar o
homem é na nossa própria mente, fazendo uma análise completa de nós mesmos.
Quando conseguirmos nos conhecer perfeitamente (se é que conseguiremos isso) nós
saberemos também muito sobre os outros.
Antes de se poder conhecer
qualquer homem, tal como é realmente, é
preciso observá-lo em todos os seus estados de espírito, o que equivale virtualmente a dizer que não
se tem o direito de julgar os outros apenas pelas aparências.
As aparências valem, não há dúvida, mas enganam muito.
Nem todas as pessoas são constituídas de maneira a desejar
conhecer as verdades sobre as questões que afetam essencialmente a vida. Uma
das maiores surpresas que tivemos, no decorrer das nossas atividades de
pesquisas, foi observar como são poucos aqueles que querem ouvir a verdade,
quando esta mostra as suas fraquezas.
Preferimos as ilusões
à realidade!
A estrada daqueles que narram verdades é sempre muito árdua:
- Cristo crucificado, Estevão apedrejado, Giordano Bruno queimado vivo, Galileu forçado pelo terror a retirar as verdades que anunciara... Que longa estrada agüenta atravessar as páginas da história?
“Alguma coisa na
natureza humana nos faz sentir o choque das idéias novas.”
Não gostamos de ser perturbado
nas nossas crenças e preconceitos que quase nos foram legado com os móveis da
família.
Na maturidade, muitos dentre nós
atingimos a um estado de hibernação, e vivemos alimentados pela gordura de antigos
fetiches. Se uma nova idéia invade o
nosso covil, levantamo-nos, rugindo, do nosso sono de inverno.
Mas não há uma razão justa para
que a média dos homens feche sempre o espírito “às idéias novas”.
Nada há de mais trágico - ou mais comum - do que a inércia mental.
Se não procura novas idéias, o espírito se torna acanhado, estagnado,
estreito e fechado.
Todos necessitam de uma mudança
de ambiente mental, em períodos regulares, da mesma maneira que é essencial a
variedade na alimentação.
Não devemos ter medo das novas
idéias!
Elas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso.
Elas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso.
O que pedimos ao leitor, por ser
prejudicial, é que ele evite formar opiniões sem ter por base fatos definidos,
o que nos faz lembrar a célebre advertência de Herbert Spencer:
- “Há um princípio que é uma barreira contra todas as informações, que é prova contra todos os argumentos e que não pode deixar de manter um homem em eterna ignorância. Este princípio é a condenação apressada, antes do exame.”
Eliane de
Pádua
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