Existem tristezas, dúvidas e desafetos que somente nós conseguimos mensurar o quanto ainda nos fere e o quão internamente vasto é.
Dividir com o outro o que realmente sentimos é de suma importância para acalmar as nossas inquietações, mas nem sempre o melhor caminho para sentir-se seguro com as próprias e turbulentas decisões.
A gente deve compartilhar as insistentes angústias que nos habitam, mas mais importante do que compartilhar os nossos sentimentos com os outros, é saber quem de fato irá ouvi-los com a calmaria do coração e não com a ansiedade dos julgamentos morais.
Quando o assunto é uma dor guardada na gaveta do coração, a gente precisa manusear com cuidado, pois nem todos saberão lidar com as nossas intimidades com o respeito que elas merecem.
Eles podem até ouvir, mas irão analisá-las pelas próprias experiências e não pelo contexto original da história colocar a sua realidade como parâmetro é sempre de uma enorme injustiça.
O que os outros têm a dizer sobre os nossos sentimentos pode ser único e especial, mas necessita de muita consciência compreensão. Talvez isso é o que muitos chamam de empatia.
Decidir quem merece o nosso voto de confiança ao falar sobre nós é uma escolha importante para não desacreditarmos nas pessoas como um todo.
Fale, nunca deixe de falar e de se abrir, mas saiba com quem dividir as tuas verdades, pois nem todos estão honestamente interessados e merecem ouvir as histórias que teu coração quer, e tem a necessidade, de contar.
REFLEXÃO
A vida sempre nos trará surpresas. Ela nos faz, acima de tudo, sermos pacientes com o tempo. Hoje é tempo de plantar a semente, deixar chover e florescer. Com fé e prosperidade colher bons frutos e seguir adiante. Nosso tempo é algo raro e importante, nunca se esqueça!
E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Gálatas 6:9
Eliane de Pádua |