sábado, 30 de julho de 2016

JULGAMENTO



Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco.

Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia: "Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?"

O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo.

Numa manhã descobriu que o cavalo não estava na cocheira.

A aldeia inteira reuniu e disseram:

Velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça!

O velho disse: "Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato; o resto é julgamento. Se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este é apenas um fragmento.

Quem pode saber o que vai se seguir?

As pessoas riram do velho.

Elas sempre souberam que ele era um pouco louco.

Mas quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou.

Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta.

E não apenas isso, ele trouxera vários cavalos selvagens consigo.


Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
"Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção."

O velho disse: "Novamente vocês estão se adiantando. Apenas digam que o cavalo está de volta, quem sabe se é uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Você lê uma única palavra de uma sentença - como pode julgar todo o livro?


Desta vez as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado. Lindos cavalos tinham vindo...

O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.

Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas.

Novamente as pessoas se reuniram, e mais uma vez julgaram.

Elas disseram: "Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu as pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca."

O velho disse: "Vocês estão obcecados por julgamentos. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso são uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado."



Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar.

Somente o filho do velho foi deixado para trás, porque era aleijado.

A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.

Elas vieram até o velho e disseram: "Você tinha razão, velho - aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Os nossos filhos foram-se para sempre."

O velho disse mais uma vez: "Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus, a totalidade, sabe se isso é uma benção ou uma desgraça."

Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornará uno com a totalidade.


Você ficará obcecado com fragmentos, pulará para as conclusões a partir de coisas pequenas.

Quando você julga, você deixa de crescer.

Julgamento significa um estado mental estagnado.

E a mente sempre deseja julgar, porque em um processo é sempre arriscado e desconfortável.

Na verdade, a jornada nunca chega ao fim.

Um caminho termina e outro começa, uma porta se fecha e outra se abre.


Você atinge um pico; sempre existe um pico mais alto.

Fique satisfeito de viver o momento e nele crescer...


Somente assim serão capazes de caminhar a totalidade.

Eliane de Pádua



J.A o Gnomo





Em algum ponto da floresta, o pequeno gnomo J.A chorava enquanto conversava com o sábio Gnomo-mestre...

Quando me lembro de tudo o que já me aconteceu sinto o chão me faltar.

Fico tonto, sabe? Por que será que sofro tanto? Será que, por algum motivo, a Fada da Sorte escolheu caminhos distantes dos meus? 

Será que todos os contratempos a mim destinados resolveram acontecer de uma só vez?

Mestre, eu já não suporto viver assim...

O Gnomo-mestre, que reunia folhas numa pequena cabaça, olhou para o aprendiz e disse:

Meu pequeno J.A, percebes o que acontece com as lágrimas que derramas?

Como assim?

Senhor, eu não compreendo o que dizes.

Apontando para algumas áreas da mata, o velho e experiente gnomo respondeu:

Olha com atenção. 

Por todo o caminho espalham-se flores justamente nos lugares onde tens vertido teu pranto.

Tuas lágrimas mágicas têm feito brotar lírios, papoulas e perfumadas alfazemas nos lugares onde caem. 



O pequeno J.A olhou ao redor e falou demonstrando admiração e certo aborrecimento:

Mas então, quer dizer que o meu destino é sofrer para fazer a floresta se encher de cor e perfume?

É preciso que meu coração morra aos poucos para a Natureza se encher de vida? Isso não é justo!

Com toda a tranqüilidade, o Gnomo-mestre respondeu:

Os olhos vêem o que querem ver.
O coração sente o que quer sentir.

Então é essa a interpretação que fazes?

Se o teu sofrer, meu pequeno J.A faz brotarem as flores mais belas, o que poderia então surgir do teu sorriso luminoso?

Transforma-se o verde da floresta num tapete multicolorido quando choras.




O que poderia acontecer no momento em que espalhasses a alegria?

Não será esse o momento de mudar a semente que espalhas?

Percebes o poder que tens nas mãos?

A dor cumpre o seu papel e tem sua razão de ser. 

Sim, deve ser vista.

Mas os olhos não podem se fixar nela por muito tempo, senão perdem a chance de ver o crescimento que ela própria fez acontecer.

As orelhas do gnomo J.A se movimentavam enquanto recebiam as preciosas orientações do sábio, como se não quisessem deixar escapar uma única palavra.

Seus olhos, agora mais atentos, notaram que uma luz começava a brilhar em seu peito.


Teve vontade de sorrir, mas estava difícil, uma vez que sua boca tinha perdido esse hábito.

Portanto fez um esforço e logo, logo, seus dentes estavam à mostra.

Foi aí que algo incrível aconteceu:

Quanto mais ele ria mais crescia. 

Crescia e crescia. 

Quem jamais poderia imaginar que o pequeno J.A era um gigante?

Aquele pequeno gnomo era agora um gigante grandalhão e sorridente.


Ele continuou caminhando rindo e sua risada ecoava nas montanhas e se transformava em música; música mágica que curava os passarinhos feridos e as plantinhas doentes.

De uma hora para outra a floresta era só brilho e festa.

J.A procurou o Gnomo-mestre para agradecer, mas não conseguia mais enxergá-lo.


E foi aí então que, fechando os olhos, ouviu uma voz que dizia:

"Há e sempre haverá uma forma mais doce de viver”.


O sofrimento, no momento em que é percebido como sofrimento, já está no ponto derradeiro da sua função e precisa ser substituído por uma outra semente.

Agradeça as lágrimas do passado e diga-lhes adeus.

O momento agora é de focalizar os sorrisos do futuro


Eliane de Pádua


quinta-feira, 28 de julho de 2016

CAMINHAR NA VIDA



Certo dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa… cheia de curvas… subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta.

Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.


Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: 
entravam e saíam, viravam a direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando até com um pouco de razão... , mas não faziam nada para mudar a trilha.


Depois de tanto uso, esta acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.


Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade.


Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes. . .



Os homens têm a tendência de seguir como cegos pelas trilhas de bezerros de suas mentes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.

Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único… sem se atrever a mudá-lo.

A propósito, qual é o seu caminho ???



Eliane de Pádua


quarta-feira, 27 de julho de 2016

REAJUSTE FAMILIAR



Habitualmente - nunca sempre - 

Somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento_terrestre, chamando a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, prometendo-lhes socorro e oportunidade de elevação e resgate.

Depois de instalados na terra, se anestesiamos a consciência expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, podemos transformá-los em inimigos recalcados que se nos entranham à vida íntima com tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição que se estivessem conosco em plena experiência física, na condição de filhos-problema, impondo-nos trabalho e inquietação.


 É bom ter consciência disso.

É um ponto ao seu favor ter sempre em mente que isso não acontece só com você.

Você não é uma vítima do universo.

Todas as famílias têm seus problemas, umas mais, outras menos.
  
Aquelas que parecem perfeitas são apenas mais discretas, não deixam transparecer suas divergências e dificuldades.


Nos momentos de crise familiar, lembre-se de que você está tendo uma grande oportunidade de harmonização com antigos desafetos.
  


Recorde-se de que você está tendo a chance de crescer espiritualmente, superando uma barreira que pode estar lhe atrasando há muitos séculos.
  


Não se esqueça de que a Vida está lhe
oferecendo ocasião de vencer seus próprios pontos fracos.


Eliane de Pádua




segunda-feira, 25 de julho de 2016

VIVER BEM



Não exija do outro o que eles não podem lhe dar, mas cobre de cada um a sua responsabilidade.

Não deixe de usufruir o prazer, mas que não faça mal a ninguém.

Não pegue mais do que você precisa, mas lute pelos seus direitos.

Não olhe as pessoas só com os seus olhos, mas olhe-se também com os olhos delas.

Não fique ensinando sempre, você pode aprender muito mais.

Não desanime perante o fracasso, supere-se o transformando em aprendizado.

Não se aproveite de quem se esforça tanto, ele pode estar fazendo o que você deixou de fazer.

Não estrague um programa diferente com seu mau humor, descubra a alegria da novidade.

Não deixe a vida se esvair pela torneira, pode faltar aos outros…

O amor pode absorver muitos sofrimentos, menos a falta de respeito a si mesmo!

Se você quer o melhor das pessoas, dê o máximo de si, já que a vida lhe deu tanto.

Enfim, agradeça sempre, pois a gratidão abre as portas do coração.




Eliane de Pádua


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Construindo um futuro


A virtude da humildade


Por vezes, quando exaltamos a humildade, há pessoas que duvidam da excelência dessa virtude e acreditam que ser humilde é o caminho mais rápido para ser pisoteado pelos orgulhosos e poderosos. Não é exatamente assim.

Ser humilde significa simplesmente, carregar dentro do peito um coração capaz de não se envaidecer facilmente.

Representa a conquista de um estado espiritual que não cede espaço para manifestações de egoísmo.

É buscar um estado espiritual sem orgulho, sem soberba, sem vaidade.

Você já notou que há pessoas que se acham superiores às demais?

Essas acreditam que Deus deveria lhes conceder privilégios e condições especiais.

Esquecem que Deus é Pai de todas as criaturas, que faz nascer o sol sobre bons e maus, e faz cair Sua chuva sobre justos e injustos.

Somos todos Seus filhos queridos e nenhum de nós se perderá.

Humilde é aquele que é capaz de olhar para todos os seres humanos como seus irmãos.

É um homem de bem,  suavizado pela certeza de que todas as pessoas são profundamente interessantes e dignas de respeito.

A pessoa verdadeiramente humilde não se considera superior, nem inferior a ninguém, pois vê em todos, “um universo” de inteligência e de beleza.

Por isso, o humilde não discrimina, nem maltrata qualquer pessoa. 

Para ele, ricos e pobres, inteligentes e obtusos ou bons e maus, mas são antes de tudo, filhos de Deus.

As diferenças são decorrentes apenas de seu estágio intelectual e moral.

Um homem assim é sábio e, certamente, vive tranqüilo.

O homem verdadeiramente humilde não se orgulha de seus bens, de sua riqueza, de seu patrimônio intelectual ou de sua boa aparência.

E age assim porque sabe que tudo é passageiro na vida terrena.

Ao deixarmos esse mundo, ficarão para trás todos os bens materiais, o corpo físico.

Além disso, bem antes da morte, a vida já vai nos mostrando que estamos em um mundo onde as coisas são profundamente transitórias.

Para quem é belo e jovem,
Vale lembrar que o corpo envelhece.

Para os que têm saúde,
É sábio recordar que as doenças podem vir a qualquer momento.

Os que se orgulham de riquezas e de uma boa posição social devem observar que tudo isso lhes pode ser retirado a qualquer momento.

Os que têm trabalho ou ocupam altas funções também devem ter em mente que podem perder tais cargos a qualquer momento.

Por isso, vale à pena, em qualquer situação, oferecer o melhor de si a todos, indiscriminadamente.

O homem humilde é o mesmo em todas as ocasiões. 

Se estiver em situação desfavorável, conserva-se tranqüilo e não se sente inferiorizado, pois conhece suas potencialidades.

Se viver em condições confortáveis, busca vivenciar a solidariedade, a alegria, o bom humor e a tolerância.


É assim que se constrói um futuro de alegria e realização.

Eliane de Pádua

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Aprendi




Um dia desses, enquanto aguardava a vez na sala de espera, percebi solta entre as revistas, uma folha de papel.

A curiosidade fez com que a tomasse para ler o que estava escrito.

Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.

O título era interessante e curioso:

Aprendi...


Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém; posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa as quanto certas coisas sejam importantes para mim. Tem gente que não dá à mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos; que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida; que, por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo valem para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas aprendi, também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles; que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática; que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel; que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso; que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado eu estarei, mesmo quando não quero me envolver; que quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.


A mensagem é significativa, e sua autoria é atribuída a William Shakespeare.

Eliane de Pádua

terça-feira, 12 de julho de 2016

Pessoas Felizes




Muitas vezes, não é justo o que nos acontece, mas a ideia de igualdade está apenas em nossas mentes. 

No entanto, essa não é uma perspectiva tão ruim, porque nos ajuda a nos protegermos.

Ou seja, seria muito difícil vivermos sem medo de pensarmos que poderíamos ser os próximos a sofrermos um desastre e termos que lidar com algumas dificuldades.

No entanto, é importante que tentemos enfrentar e trabalhar contra a injustiça, em vez de agirmos com passividade.

Então, temos de evitar cair na armadilha da vitimização e semear sementes que nos permitam equilibrar as forças, da mesma forma que um atleta treina todos os dias para ter chance de ganhar uma competição.

Ser uma boa pessoa não garante que nos aconteçam apenas coisas maravilhosas, mas isso não importa, porque devemos nos preocupar sobre o que podemos fazer todos os dias pelas nossas vidas e pelas vidas dos outros.



No final, o tempo tem tudo na mão, mas nós somos os responsáveis ​​por deixá-lo agir, organizar o nosso destino. 

Lembre-se que as pessoas mais felizes nem sempre têm o melhor de tudo, apenas fazem o melhor de tudo que cruza seu caminho.



Eliane de Pádua